Balancete: o que é, para que serve e como montar o relatório?

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O balancete é um documento contábil que resume as transações financeiras de uma empresa em um determinado período de tempo, geralmente mensal. Embora não seja obrigatório, ele é muito útil para acompanhar o desempenho das finanças e manter o equilíbrio entre ativos e passivos.


Se você tem um negócio, seja ele físico ou virtual, sabe que é fundamental estar sempre monitorando as contas da empresa para garantir que a saúde financeira do negócio esteja em dia — e é para isso que existe o balancete.

Esse é um levantamento financeiro em formato de tabela, muito utilizado por contadores e empreendedores para visualizar, de forma simples e rápida, qual é o estado financeiro de um negócio em um determinado período.

Se você não sabe como fazer o relatório, não se preocupe! Neste artigo, vamos explicar tudo o que você precisa saber. Mas, antes de começar, aproveite para baixar a nossa planilha gratuita de controle financeiro empresarial, pois ela vai te ajudar nesse processo.

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Tudo certo? Então, vamos à leitura!

O que é balancete?

Balancete é um relatório contábil que mostra o resumo das contas de uma empresa. Com ele, é possível visualizar todos os débitos, créditos e saldo da organização em um determinado período, geralmente mensal.

Na prática, o balancete é um documento de controle interno. Ou seja, ele não é obrigatório para a contabilidade fiscal do negócio. No entanto, pode ser um instrumento fundamental para acompanhar a gestão financeira e, principalmente, a lucratividade da empresa.

Isso porque ele oferece uma visão clara e detalhada das movimentações financeiras, o que facilita a tomada de decisões na hora de planejar investimentos, reduzir custos desnecessários e melhorar a eficiência operacional.

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Quais são os tipos de balancetes?

O balancete de verificação é a forma mais comum para esse relatório. Ele serve para verificar se os lançamentos realizados em um determinado período estão corretos. E, para isso, ele pode ser feito de duas maneiras:

Balancete analítico

O balancete analítico é a versão mais detalhada desse relatório. Aqui, são listadas todas as informações possíveis referentes às finanças da empresa. Por isso, é um documento mais extenso, que ajuda a entender exatamente a origem de cada movimentação e é ideal para auditorias e análises profundas.

Balancete sintético

Já o balancete sintético é como um resumo das informações. Nesse caso, usamos apenas os números finais para ter uma visão geral e rápida da situação financeira da empresa e checar se tudo está como o esperado. Caso tenha alguma divergência, é importante recorrer ao balancete analítico.

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Para que serve um balancete?

O balancete é uma forma prática de fazer o controle financeiro da empresa. Isso porque ele oferece uma visão geral das movimentações financeiras, o que facilita o acompanhamento das receitas, despesas, ativos e passivos.

Isso permite que o gestor possa tomar decisões mais informadas sobre o negócio. Afinal, se o balancete mostra um desequilíbrio entre ativos e passivos, pode não ser o melhor momento para pegar um empréstimo e investir na expansão da marca, por exemplo.

Além disso, o levantamento também facilita a criação de alguns outros relatórios, como a Demonstração de Resultados do Exercício (DRE) e o próprio balanço patrimonial, que é obrigatório para todas as organizações, inclusive para as micro e pequenas empresas do Simples Nacional.

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Qual a diferença entre balanço e balancete?

Balanço e balancete são documentos que servem para entender a saúde financeira de uma empresa. No geral, as principais diferenças entre eles são a complexidade e a periodicidade com que essa análise é realizada.

Uma pequena loja virtual de roupas, por exemplo, pode fazer um balancete mensal apenas para controle interno. Ou seja, para verificar se todos os lançamentos financeiros do mês estão corretos e se o saldo final foi positivo ou negativo para o negócio.

Já o balanço patrimonial é um relatório oficial e obrigatório que deve ser feito de forma anual por todas as empresas cadastradas com CNPJ (exceto microempreendedores individuais — MEIs) para prestação de contas e entrega do Demonstrativo de Resultado de Exercício (DRE).

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Como fazer o balancete de verificação?

Fazer um balancete não é uma tarefa difícil, mas exige atenção aos números e algum conhecimento em contabilidade empresarial para não se perder nas conceitos. Confira o passo a passo simples para começar:

1. Defina o período a ser analisado

O primeiro passo para criar o balancete é definir o período de análise. O mais comum é que ele seja feito mensalmente, mas essa não é uma regra, já que tudo vai depender da necessidade do negócio.

Se a empresa possui um grande volume de movimentações financeiras, por exemplo, pode ser mais interessante fazer um levantamento semanal. Da mesma forma, se as movimentações são menores, também é possível fazer a análise de forma trimestral ou semestral.

2. Liste e classifique todas as contas

A próxima etapa é listar todas as contas, fazendo a classificação de acordo com as categorias que farão parte do relatório que, geralmente, incluem:

  • Ativos: fluxo de caixa, saldo em bancos, contas a receber, estoques;
  • Passivos: contas a pagar, empréstimos, salários de colaboradores, obrigações fiscais;
  • Patrimônio líquido: capital social, reservas, lucros acumulados.

💡 Saiba mais: O que é DFC e como preparar o documento?

Se você tem dificuldade em manter esse controle, pode usar a nossa planilha gratuita de contas a pagar para te ajudar a organizar as despesas do negócio e facilitar na hora de construir o balancete:

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3. Monte a estrutura do balancete

A estrutura básica do balancete é uma tabela como todos conhecemos. Assim, você pode usar as colunas para listar “contas”, “débitos” e “créditos”, respectivamente. Nas linhas, adicione as categorias, deixando o espaço para preencher suas referidas movimentações. Veja um exemplo:

Contas Débito (R$) Crédito (R$)
Ativos
Fluxo de caixa
Contas a receber
Passivos
Contas a pagar
Empréstimos
Patrimônio líquido
Capital social
Reservas

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4. Lance as movimentações

Com a tabela estruturada, é hora de preencher as lacunas. Para isso, registre os valores das colunas de débito e crédito durante o período de análise do balancete.

No geral, saldos de contas de ativo aparecem na coluna de débitos, já o saldo das contas de passivo e patrimônio líquido, na coluna de créditos. No entanto, isso pode variar de acordo com a realidade da empresa.

5. Apure o saldo final

Por último, some os saldos das contas devedoras e subtraia os saldos das contas credoras. Isso vai mostrar o saldo líquido de cada categoria, que você poderá bater com a situação real da empresa.

Se houverem discrepâncias, pode ser um indicativo de que existe algum erro nos registros, como valores duplicados ou transações que foram registradas de forma incorreta. Nesse caso, é preciso revisar todos os lançamentos para identificar e corrigir o engano.

Aprendeu como fazer um balancete?

Apesar de não ser obrigatório, o balancete pode ser uma ferramenta muito útil para manter o controle das finanças da sua empresa. Por isso, esperamos que este artigo tenha tirado as suas principais dúvidas sobre o assunto.

No entanto, lembre-se de que a saúde financeira é essencial para ter um negócio de sucesso a longo prazo. Então, é importante contar com um profissional especializado para te ajudar a garantir que a sua empresa fique sempre no azul e em dia com as obrigações fiscais.

E, se você está procurando uma maneira de aumentar o seu lucro e expandir o negócio, esse pode ser o momento de trazer a sua empresa para a internet. Crie uma loja virtual grátis na Nuvemshop e conte com o suporte da melhor plataforma de e-commerce da América Latina para decolar a sua ideia. 💙

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Perguntas frequentes sobre balancete

Balancete é um relatório contábil que apresenta um resumo das contas de uma empresa em um determinado período. Ele serve para verificar a exatidão dos lançamentos e oferecer uma visão geral da saúde financeira do negócio.

Para fazer um balancete, é preciso definir o período de análise, listar e classificar todas as contas da empresa em “ativos”, “passivos” ou “patrimônio líquido”. Em seguida, basta lançar as movimentações financeiras na estrutura de tabela que forma o balancete e apurar o saldo final.

Não, é apenas um documento para controle interno. No entanto, ele facilita a criação de outros relatórios que são obrigatórios, como a Demonstração de Resultados do Exercício (DRE) e o balanço patrimonial.

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