Como vender comida pela internet: conheça o passo a passo
O passo a passo de como vender comida pela internet é:
- Defina seu tipo de culinária e o cardápio
- Faça uma pesquisa de mercado
- Crie o seu plano de negócio
- Regularize a sua empresa
- Pense na apresentação dos produtos
- Escolha bem as embalagens
- Planeje os meios de entrega
- Lembre-se dos meios de pagamento
- Crie estratégias de divulgação
- Fidelize seus clientes
Entenda mais sobre o assunto no conteúdo completo!
Você já se perguntou “que tipo de comida posso fazer para vender”?
Seja pela praticidade das vendas online ou pela necessidade de comercializar produtos à distância, mais e mais negócios têm enxergado o e-commerce como uma oportunidade de gerar lucro. Para produtos como roupas e eletrônicos, pode parecer tudo simples, mas como vender comida pela internet?
Em primeiro lugar, é importante saber que é possível, sim, comercializar alimentos pela internet. Existem algumas formas diferentes de fazer isso e certas particularidades que a venda de comidas exige.
Por isso, ao longo deste artigo, vamos conhecer algumas das principais dicas sobre vender comida online. Está pronto para começar?
Como vender comida pela internet?
Além de escolher a plataforma ideal para fazer suas vendas de alimentos pela internet — que iremos abordar no tópico seguinte —, existem mais alguns passos que você precisa seguir. Abaixo, veja em detalhes quais são eles:
1. Defina seu tipo de culinária e o cardápio
Escolher o tipo de comida que o seu negócio vai vender pela internet é fundamental para todos os outros passos a partir daqui. Como em qualquer outro nicho de mercado, quanto mais específico e segmentado você for, mais fácil será conquistar uma clientela fixa.
Algumas opções que estão em alta no ramo alimentício são:
- Marmitas fitness congeladas;
- Comidas veganas e vegetarianas;
- Produtos artesanais e gourmet;
- Alimentos orgânicos e naturais;
- Comidas para pessoas com restrições alimentares (como intolerância à glúten ou lactose);
- Produtos para datas sazonais (como Páscoa, Natal etc).
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2. Faça uma pesquisa de mercado
Nicho culinário definido? Então, agora, é a hora de se aprofundar na pesquisa sobre o público-alvo que você pretende atingir.
Para isso, além de fazer uma boa análise da concorrência, pesquisando as principais empresas que também atendem esse segmento, você pode optar por realizar entrevistas e distribuir formulários para os potenciais clientes do seu negócio.
Após definir o tipo de culinária e realizar essa pesquisa de mercado, será mais fácil listar o cardápio e/ou os produtos que serão vendidos na sua loja virtual. Uma dica é testar diferentes receitas e ingredientes, além de pedir a opinião de pessoas próximas e conhecidas sobre sabores e qualidade de todos os itens.
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3. Crie o seu plano de negócio
O próximo passo é criar um plano de negócio para definir como as suas vendas de comida pela internet vão, de fato, acontecer. Esse planejamento deve conter as informações que abrangem todas as etapas do seu negócio, desde o processo de produção dos alimentos até a fase da comercialização.
Portanto, dentro desse documento, considere responder às seguintes perguntas:
- Quem serão os seus fornecedores?
- Qual é a sua capacidade de produção?
- Quais equipamentos serão necessários para produção e venda?
- Você precisará de outros funcionários?
- Quais localidades sua empresa vai atender?
- Como será a operação no dia a dia?
- Qual será o capital necessário para começar?
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4. Regularize a sua empresa
Se você já tem um estabelecimento offline para vender comida, é provável que você já esteja regularizado para praticar o comércio de alimentos. Nesse caso, observe apenas se há alguma alteração a ser feita. Para isso, um contador ou um advogado especializado podem te auxiliar.
Por outro lado, se você for começar um negócio agora, o primeiro passo é regularizá-lo. Se for iniciar sozinho, uma ótima opção é criar um MEI (Microempreendedor Individual). Nesse modelo de formalização, os trabalhadores têm alguns benefícios, além de um regime tributário reduzido.
Atente-se também ao tipo de artigo que você vai comercializar. Alguns deles exigem regulamentações, como é o caso de produtos de origem animal, que precisam de um selo do Ministério da Agricultura.
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5. Pense na apresentação dos produtos
Dependendo do tipo de comida que você for vender, a apresentação da mercadoria deve ser feita de forma diferente. Antes de se aprofundar nisso, contudo, existem boas práticas em comum para qualquer e-commerce, como tirar boas fotos dos produtos para subir no site e escrever descrições completas a respeito de cada item.
Ao vender bolos, doces e salgados
No caso de bolos, doces e salgados, especifique quais são os ingredientes, se há glúten, lactose e outros alérgenos comuns. Além disso, informe quantas porções aquele alimento rende e outras características que podem ajudar seu cliente a tomar a decisão, como sabores, texturas e informações nutricionais.
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Ao vender frutas, legumes e verduras
Caso você venda artigos de hortifruti, pode avaliar quais produtos você vai cadastrar para serem selecionados por peso e quais, por unidade. No caso do peso, você pode colocar opções de embalagens de 100g, 500g ou 1kg. Veja o exemplo:
Na descrição, uma boa ideia é informar quanto pesa, em média, uma unidade daquela fruta ou legume. Assim, o cliente tem mais noção do quanto está adquirindo, mesmo sem poder pegar o produto em mãos.
Por fim, seja sua comida para vender um doce, um salgado, frutas ou verduras, é importante cadastrar nas informações o peso do próprio produto. Para as dimensões, todavia, utilize as da embalagem usada para envio. Isso porque essa informação vai ser utilizada no momento do frete, como veremos nos tópicos a seguir.
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6. Escolha bem as embalagens
Quando o assunto é a venda de comidas no formato de entregas — pela internet ou fora dela —, o cuidado com as embalagens é essencial. Isso porque não tem nada mais chato do fazer um pedido e recebê-lo em mal estado. Portanto, escolha a embalagem de acordo com o tipo de produto que você vai comercializar.
Outro ponto interessante é que a embalagem também pode ser usada como o cartão de visitas do seu negócio. Principalmente para as vendas que são feitas por meio de apps de delivery, essa é uma forma de apresentar a marca ao cliente. Uma ideia é criar algo com a sua identidade visual, seu logotipo e, quem sabe, um QR code levando para a sua loja virtual própria? Use nosso Gerador de QR Code gratuito para criar o seu.
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7. Planeje os meios de entrega
Quando você cria uma loja virtual por meio de uma plataforma de e-commerce, uma das vantagens é a de poder integrar meios de envio diretamente ao seu site.
Essa integração vai permitir o cálculo direto do frete. Serão utilizadas informações sobre a compra do cliente, como peso e dimensões da encomenda — daí a importância de cadastrar o tamanho da embalagem, como citamos anteriormente —, endereço da loja e do comprador.
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Entregas rápidas
Quando você vai vender comida pela internet, os Correios não costumam ser uma boa opção de frete, especialmente se os itens forem perecíveis. Afinal, para vender alimento, o ideal é que as entregas sejam o mais rápido possível.
Portanto, você deve avaliar transportadoras que ofereçam entrega no mesmo dia ou no dia seguinte. Na Nuvemshop, existem integrações com Kangu, Loggi e Frenet, que podem trazer essas opções, a depender da região que você atenda.
Além disso, se você tem um veículo para fazer entregas, pode habilitar a opção de frete personalizado. Dessa maneira, você mesmo consegue prever o prazo para levar o produto até o cliente. Para essa opção, considere os custos de combustível e de manutenção do veículo na tarifa cobrada, assim você não sai no prejuízo.
A Nuvemshop ainda oferece integração com o aplicativo Frete Personalizado, que permite a definição de fretes a partir de CEP de origem e destino e também a importação de planilhas de transportadoras e tabelas de motoboys. O app também disponibiliza opções de frete fixo e frete grátis.
Seja qual for sua opção de meio de envio, lembre-se apenas de informar as regiões para as quais você entrega. Dessa forma você evita que, por exemplo, um cliente de Curitiba faça um pedido em sua loja, que só atende a cidade do Rio de Janeiro, e a compra precise ser cancelada.
Ainda sobre manter seu cliente informado, é fundamental que você tenha um banner em algum local chamativo do site para comunicar sobre os seus canais de atendimento, prazos de entrega e dias de envio — caso não envie as encomendas diariamente.
Além disso, quando você tem alimentos para vender, especialmente os perecíveis, é importante ter um canal direto de atendimento ao cliente para que as pessoas entrem em contato. Por isso, disponibilize um número de WhatsApp ou chat online. Para os clientes da Nuvemshop, por exemplo, o JivoChat é uma opção gratuita que pode ser integrada ao e-commerce.
8. Lembre-se dos meios de pagamento
Assim como em qualquer loja virtual, ao vender comida pela internet, você também consegue cobrar pelas suas vendas integrando meios de pagamento diretamente ao seu e-commerce.
No entanto, como estamos tratando de pedidos que, em geral, precisam ser processados e enviados logo, você deve evitar formas que demorem para ser faturadas e que tenham risco de desistência do comprador, como é o caso do boleto bancário, por exemplo. Opte, portanto, pelo cartão ou pela Pix, cujas aprovações costumam ser praticamente instantâneas.
Caso identifique a necessidade dos seus clientes de pagar por meio do boleto bancário, avise-os que os pedidos só serão separados após a confirmação do pagamento e que, portanto, o prazo de entrega pode demorar mais. Assim, você evita prejuízos.
9. Crie estratégias de divulgação
Pensar nas estratégias de marketing e divulgação também é uma etapa importante dentro do processo de como vender comida pela internet.
Como falamos no início do artigo, as redes sociais podem ser um ótimo canal para isso, uma vez que permitem a veiculação de anúncios patrocinados. Além disso, ter uma conta no Google Meu Negócio vai facilitar a chegada dos possíveis clientes que pesquisam o seu nome ou nicho de atuação no Google.
Nesse nicho de mercado, vale considerar também no seu planejamento de mídia os meios de comunicação offline, como folhetos, mídia em elevadores, entre outros formatos.
💡 Saiba mais: Plano de marketing: o guia definitivo para o seu e-commerce
10. Fidelize seus clientes
Quando falamos da venda de produtos alimentícios, é comum que as pessoas comprem com uma certa recorrência, principalmente se gostarem do que receberam. Por isso, cuide para que todas as etapas zelem pela boa experiência do consumidor. Além de garantir a qualidade das comidas que você vende, ofereça um atendimento ao cliente impecável.
Outra dica interessante para fidelizar clientes é criar programas de fidelidade, promoções e cupons de desconto para quem já comprou de você algumas vezes. Esse pode ser um motivo a mais para que o cliente escolha o seu negócio e não a concorrência.
💡 Saiba mais: 7 melhores estratégias sobre como fidelizar clientes
4 formas de vender comida pela internet
Outra etapa importante do guia de como vender comida pela internet é escolher as ferramentas pelas quais os pedidos serão feitos por seus clientes. Neste tópico, confira quatro formas para comercializar alimentos online. 🍝
1. E-commerce
Quando pensamos em vender comida pela internet, logo associamos essa ideia a aplicativos como iFood e Rappi, certo? Até vamos comentar mais à frente sobre eles, mas essas soluções acabam sendo mais voltadas para restaurantes e pratos cujo consumo será imediato, e envolvem taxas para o vendedor.
Entretanto, as comidas para vender na internet não se limitam somente a essas opções. Existe um universo que engloba salgados, bolos, hortifrutis, comidas congeladas e muito mais.
Neste cenário, a alternativa de montar uma loja virtual pode englobar todos esses tipos de negócio, além de deixar a estratégia da empresa na mão do lojista. Isso significa que o empreendedor terá total controle sobre as diretrizes do seu negócio, sem precisar se submeter a regras de terceiros.
Confira algumas das vantagens de ter o seu próprio e-commerce para vender alimentos pela internet:
- Deixa sua marca em evidência, facilitando a construção de um posicionamento;
- Não tem a necessidade de seguir políticas de outras empresas que impactem diretamente seu negócio, como altas taxas de aplicativos, por exemplo;
- Exposição dos produtos da forma como preferir;
- Escolha dos meios de envio que quiser e integração automática ao e-commerce;
- Opção pelos meios de pagamento que melhor se enquadrarem às suas necessidades.
Além disso, se você já tem um estabelecimento offline, ter seu e-commerce pode agregar muito à sua estratégia.
💡 Saiba mais: 20 vantagens do e-commerce para quem já tem loja física
Assim, contar com uma plataforma de e-commerce como a Nuvemshop, por exemplo, é a melhor maneira de montar a sua própria loja virtual com agilidade e assertividade. Veja o exemplo da Mermeleia, empresa especializada na produção de geleias artesanais:
2. Aplicativos de delivery
Como falamos anteriormente, os marketplaces e aplicativos de delivery são a maneira mais conhecida de vender comida pela internet. Existe uma diversidade enorme de opções, que costuma variar de acordo com a localização geográfica do seu estabelecimento.
A principal vantagem, neste caso, é a enorme quantidade de usuários. Assim, existe a oportunidade de ser encontrado por novos clientes, uma vez que essas plataformas disponibilizam as opções de acordo com a categoria de alimento que o consumidor deseja naquele momento.
Já a desvantagem fica por conta das altas comissões cobradas, tanto para a assinatura mensal, quanto para as taxas sobre cada venda realizada.
No caso do Ifood, por exemplo, a mensalidade pode ser de R$ 100 ou R$ 130/mês e as comissões vão de 12% a 23% — dependendo do plano escolhido por você. Além disso, para os pagamentos no cartão de crédito, ainda é cobrada a porcentagem de 3,5% sobre o pedido.
Abaixo, veja uma lista com as principais opções de aplicativos de delivery para o seu negócio:
- Ifood
- Rappi
- Uber Eats
- 99 Food
- AiQFome
- UaiRango
- Zé Devery
- Quero Delivery
- Pede.ai
- Delivery Much
3. Aplicativo próprio
Outra forma de vender comida pela internet é criando um aplicativo próprio do seu negócio. Para isso, será necessário contratar uma empresa especializada no assunto ou, então, um desenvolvedor para programar o app para você.
A vantagem, neste caso, é a possibilidade de manter a sua identidade visual em todo sistema de pedidos, o que cria uma conexão entre marca e cliente. Por outro lado, o preço de desenvolver um aplicativo do zero não é dos mais baratos.
Outro ponto de atenção deve ser a garantia de que o usuário terá uma boa experiência durante toda a jornada de compra, sem que existam problemas de usabilidade dentro do seu aplicativo.
4. Redes sociais
Por fim, há ainda a oportunidade de vender comida pela internet por meio das redes sociais. Cada vez mais, negócios culinários estão aproveitando o poder visual do Facebook ou Instagram, por exemplo, para divulgar e oferecer seus produtos aos clientes.
Esta é uma opção interessante porque, além de estar mais próximo do seu público, por ali também é possível fazer a veiculação de anúncios patrocinados pelo Facebook e Instagram Ads.
No entanto, vale lembrar que as redes sociais não disponibilizam as opções de envio e pagamento dentro da própria plataforma. Assim, o melhor dos mundos é combinar esta estratégia com a loja virtual própria, integrando as suas plataformas e redirecionando o usuário de um para o outro para finalizar a compra.
💡 Saiba mais: Guia completo para integrar a sua loja virtual com o Facebook
Seguindo a mesma linha de raciocínio, veja como a Mermeleia (que já citamos no primeiro item deste tópico) faz uso das redes sociais para vender seus produtos:
E aí, tudo entendido?
Esperamos que, com este conteúdo, você possa reunir mais informações sobre como vender comida pela internet. Assim, você será capaz de dar o próximo passo, seja para complementar sua renda ou para ampliar a atuação da sua empresa!
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