O que é e-business, para que serve e como criar um?
E-business é um negócio que funciona exclusivamente online. Já o e-commerce é um tipo de e-business que envolve a compra e venda de produtos ou serviços pela internet. Alguns tipos de e-business são lojas virtuais, plataformas de conteúdo e marketplaces.
Com o advento da tecnologia, a palavra “e-business” tem se tornado cada vez mais comum no meio empreendedor. Assim, se você não sabe o que ela significa ou quer aprender mais sobre o assunto, fique aqui com a gente. 🙂
Neste artigo, exploraremos o universo do e-business: o que é, como ele se diferencia do e-commerce, quais são suas modalidades e vantagens, como ele se estrutura e quais são as etapas para desenvolver essa estratégia. Acompanhe!
O que é e-business?
E-business é o acrônimo de electronic business, que significa “negócio eletrônico”. Como a própria tradução indica, este termo diz respeito a empresas que se desenvolvem 100% no ambiente digital — tanto em relação ao modelo de negócio, quanto à organização financeira, logística e de vendas.
Alguns cases atuais de e-business são a Netflix e o Spotify. Estes se diferem de empreendimentos mistos (online + offline) exatamente por não terem espaços de atendimento e/ou de venda físicos, como a Magazine Luiza e a Netshoes, por exemplo.
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Qual é a diferença entre e-business e e-commerce?
E-business é um termo que descreve todas as operações de negócios realizadas online. Já o e-commerce é uma parte específica do e-business, que se refere especificamente às transações de compra e venda de produtos ou serviços pela internet.
Ou seja, o e-commerce está relacionado apenas à parte visível de um negócio eletrônico (exposição dos produtos, contato com o público-alvo e concretização das vendas) — a loja virtual.
O e-business, por outro lado, é macro: envolve todos os processos de um empreendimento digital (planejamento, execução e mensuração dos resultados).
💡 Saiba mais: O que é e-commerce?
Quais são as modalidades do e-business?
Dependendo da área de atuação (matérias-primas, produtos prontos, serviços etc) e do público-alvo, o e-business pode funcionar a partir de diferentes modalidades. Assim, dentre elas, destacam-se:
- E-commerce B2B (Business to Business, ou “de empresa para empresa”);
- E-commerce B2C (Business to Consumer, ou “de empresa para consumidor”);
- E-commerce B2G (Business to Government, ou “de empresa para o governo”);
- E-commerce C2C (Consumer to Consumer, ou “de consumidor para consumidor”).
💡 Saiba mais: Nuvemshop b2b: alavancando seu negócio com a plataforma
Qual é a estrutura do e-business?
Depois de entender o significado de e-business, fica fácil ver que ele envolve todos os processos de um empreendimento digital. Logo, abrange diferentes áreas para manter o negócio ativo e saudável. Veja algumas das principais:
E-commerce
O e-commerce, como visto, é a base virtual para apresentar os produtos (ou serviços) do negócio, manter contato com o público-alvo durante a jornada de compra, disponibilizar um espaço seguro para efetuar transações financeiras e fidelizar o cliente no período de pós-venda.
A Nuvemshop, por exemplo, é uma plataforma de e-commerce robusta e flexível, que oferece fácil integração com as principais soluções do ecossistema digital, como meios de pagamento, de frete e ferramentas de gestão e de marketing.
BI (Business Intelligence)
Business Intelligence, ou “inteligência de negócios”, é a área responsável por coletar, organizar e analisar os dados da própria empresa e compará-los aos do mercado. Tal sistema de informação resulta em insights (de marketing, vendas, gestão etc) para a evolução do e-business.
💡 Saiba mais: Como aprimorar a experiência do cliente utilizando a análise de dados?
Procurement
Procurement é um sistema que propicia uma comunicação ágil entre a empresa e seus fornecedores. A equipe responsável por tal gestão pode fazê-la de duas maneiras: por e-sourcing (leilão reverso) ou e-informing.
No e-sourcing, a companhia recebe lances de diversos fornecedores do mercado e escolhe a proposta mais vantajosa. No e-informing, por outro lado, a empresa troca informações com vendedores para gerar um banco de fornecedores variados.
SCM (Supply Chain Management)
Supply Chain Management, ou “gestão de cadeia de suprimentos”, é a esfera responsável por integrar o fluxo de recursos no e-business — ou seja, desde o recebimento do pedido do cliente até o momento da entrega da encomenda.
O SCM diz respeito ao planejamento e à distribuição de despachos: como os produtos serão armazenados e manuseados, quais são as melhores rotas para entrega, como otimizar o tempo de envio etc.
ERP (Enterprise Resource Planning)
Enterprise Resource Planning (ERP ou “planejamento de recursos empresariais”, em português), é uma ferramenta utilizada para centralizar e automatizar as atribuições da gestão de um negócio, tais como: fluxo de caixa, controle de estoque, emissão de notas fiscais etc.
A Nuvemshop, por exemplo, oferece integração com os ERPs mais conhecidos do mercado, como o Bling e o Tiny, que podem auxiliar (e muito!) na escalabilidade de uma empresa.
💡 Saiba mais: 6 melhores opções de ERP gratuito para usar na gestão do seu negócio
CRM (Customer Relationship Management)
Customer Relationship Management (CRM ou “gestão de relacionamento com o cliente”, em português), é um sistema que reúne e administra dados dos compradores e potenciais consumidores.
Diferentemente do ERP, que possui foco financeiro, fiscal e logístico, o CRM geralmente é usado pelas equipes de atendimento, marketing e vendas.
💡 Saiba mais: CRM ou ERP? Entenda as diferenças e saiba como escolher
Para que serve o e-business?
Com o significado de e-business, as suas principais vantagens ficam ainda mais claras:
- Inserir a marca no comércio eletrônico (que a cada ano se torna mais popular);
- Facilitar a comunicação com parceiros do negócio (com fornecedores, por exemplo);
- Integrar a gestão de processos (financeiros, fiscais, logísticos e de marketing);
- Reduzir custos (com a dispensabilidade de viagens e espaços físicos, por exemplo);
- Disponibilizar a compra digital a todos (por meio de uma loja virtual).
4 etapas para desenvolver uma estratégia e-business
Se depois de ler o conteúdo acima, você tiver decidido que o e-business é para você (seja para migrar o seu negócio do offline para o online ou montar uma empresa digital do zero), siga com a gente!
A seguir, listamos os quatro passos essenciais para criar uma estratégia digital. Veja:
1. Definição dos objetivos
Na primeira etapa, é indicado reunir dados do mercado e estabelecer as metas do seu negócio. Se você possui um empreendimento offline, é provável que já tenha delimitado alguns destes tópicos anteriormente. No entanto, não deixe de revisá-los, ok? Assim:
- Escolha um nicho de atuação;
- Investigue a concorrência (seus pontos fortes e fracos);
- Determine a missão, visão e os valores da empresa;
- Conheça as principais características do público-alvo.
💡 Saiba mais: Loja física ou virtual: qual é a melhor opção para começar?
2. Criação do plano de negócio
Neste próximo passo, você deve montar a estrutura da sua empresa (através do modelo Lean Canvas, por exemplo), considerando seu diferencial diante dos concorrentes e o custo-benefício da estratégia e-business. Portanto:
- Reflita sobre os pontos fracos da concorrência;
- Descubra oportunidades de negócio a partir disso;
- Pesquise parceiros do segmento (fornecedores, distribuidores etc);
- Defina quais canais de venda utilizar (loja virtual e Instagram, por exemplo);
- Estime custos e gastos recorrentes (mensais ou semestrais).
💡 Saiba mais: Como montar um plano de negócios?
3. Implementação do projeto
No terceiro estágio, chega o momento de colocar o projeto no ar e divulgar os produtos e/ou serviços. À vista disso:
- Veicule publicações nas redes sociais;
- Invista, se couber no seu orçamento, em anúncios pagos (no Google, por exemplo);
- Crie conteúdos engajadores relacionados ao seu nicho;
- Esteja atento aos canais de atendimento (para eventuais dúvidas do público-alvo).
💡 Saiba mais:9 maneiras para divulgar minha loja virtual
4. Mensuração dos resultados
Por fim, para compreender se o projeto-piloto do e-business está trazendo bons resultados, é primordial avaliar o desempenho dos setores e aplicar melhorias, quando se fizer necessário. Logo:
- Determine os KPIs (indicadores-chave de performance) do negócio;
- Escolha períodos específicos para verificá-los (semanais, mensais e/ou semestrais);
- Incentive o cliente a dar feedbacks e mostre-se disposto a recebê-los;
- Faça benchmarking (pesquise, entre outras empresas, as melhores práticas de gestão).
💡 Saiba mais: 7 KPIs que todo e-commerce deve acompanhar
Tudo certo sobre e-business?
Esperamos que você tenha tirado suas dúvidas sobre o significado de e-business e notado que este é o modelo de negócio ideal para quem deseja atingir clientes e potenciais clientes em grande escala e otimizar a gestão das principais esferas de uma empresa.
Ah, e se você ainda não começou a criar um site (parte fundamental para a estratégia e-business!), que tal testar a Nuvemshop gratuitamente? Conte com a gente para potencializar a sua história de sucesso. 🚀