E-commerce: o que é e como criar em 2025 (com dicas de especialistas)

Conteúdo criado por humano
Na imagem, vemos uma mulher negra vestindo um cardigan azul claro. Ela está sentada em um sofá amarelo e está mexendo no notebook.
Pontos principais do artigo:
  • E-commerce é um modelo de negócio em que todas as etapas de uma transação comercial, a não ser a entrega do produto ou serviço, acontecem online;
  • O significado da palavra “e-commerce” é “comércio eletrônico”. Ela vem do inglês e junta a letra “e”, vinda de “electronic”, e o termo “commerce”;
  • Se você quer montar seu e-commerce, pode criar sua loja virtual grátis com a Nuvemshop e começar a vender pela internet ainda hoje!

A vida moderna é cheia de termos vindos do inglês, especialmente para designar coisas relacionadas à internet — ela mesma uma palavra gringa. Entre eles, está o e-commerce. Se você chegou até aqui, provavelmente quer saber o que é e-commerce e tudo o que está relacionado a ele, certo?

Portanto, ao longo deste artigo, vamos entender como funciona o e-commerce, para que serve, além de outras informações que podem te ajudar a desvendar esse mundo. Vamos lá?

Antes de começar, caso prefira, assista ao vídeo a seguir:

O que é e-commerce?

E-commerce, ou comércio eletrônico, é uma modalidade de negócio em que as transações comerciais são realizadas totalmente online. Desde a escolha do produto pelo cliente até a finalização do pedido com o pagamento, todo o processo deve ser realizado por meios digitais.

Nesse tipo de comércio, a única etapa no mundo físico é a da logística de entrega das encomendas aos compradores.

Além dos processos de compra, o e-commerce se baseia, principalmente, na divulgação e promoção de seus produtos ou serviços — uma vez que as duas coisas podem ser vendidas online — por meio do marketing digital. Dessa forma, essa parte da conquista dos clientes também costuma ser feita pela internet.

💡 Saiba mais: Qual a diferença entre e-business e e-commerce?

Canais de venda do e-commerce

Já sabemos o que é e-commerce, certo? Vamos agora entender a diferença entre e-commerce e loja virtual, e-commerce e marketplace e outros canais de venda digitais.

Embora muitas pessoas associem o e-commerce a uma loja virtual, o comércio eletrônico engloba várias outras possibilidades além da loja. Veja a seguir quais são as opções para quem quer vender pela internet:

1. Loja virtual

A loja virtual é um site criado pelo vendedor para expor e comercializar seus produtos.

Toda a gestão do negócio é feita pelo lojista, desde a escolha dos layouts, a forma como os produtos são expostos, a exibição do logo, até muitas outras questões relacionadas à estratégia da marca.

Para a criação desse site, é possível contratar um desenvolvedor, que vai começar do zero, ou, então, optar por uma plataforma de e-commerce. Alguns exemplos de plataforma são a Wix e a Nuvemshop.

Com esse tipo de serviço, que pode ser gratuito ou cobrar uma mensalidade, é possível utilizar o sistema de uma empresa de tecnologia para criar e operar sua loja virtual sem a necessidade de conhecimentos técnicos.

2. Marketplace

Os marketplaces são como shopping centers virtuais. Neles, diversos lojistas expõem seus produtos, que são vistos e comparados pelos visitantes daqueles sites.

Entre exemplos de grandes marketplaces temos o Mercado Livre e a Shopee.

Apesar de terem muitos acessos por serem bastante conhecidos, é válido lembrar que, neles, as políticas são decididas por essas empresas e os produtos são expostos entre diversos concorrentes, sem uma diferenciação tão clara entre cada uma das lojas.

Todavia, esse é um canal de vendas muito conhecido e que se encaixa na estratégia de muitos lojistas. Por isso, estude e escolha o que faz sentido para o negócio que você pretende montar.

3. Redes sociais

Outro canal de vendas virtual é o das redes sociais. Seja com integrações nativas dessas plataformas, como o Instagram Shopping, por exemplo, ou combinando diretamente com os clientes, é possível realizar vendas por ali.

Esse canal é capaz de gerar muita visibilidade para seus produtos. Por outro lado, como não foram criadas para esse fim, muitas vezes as funções de pagamento e frete precisam ser realizadas manualmente pelo lojista.

💡 Saiba mais: Como vender pelo Instagram: o guia definitivo

De toda forma, todos os canais de vendas têm prós e contras. O que deve te levar optar por um ou por outro são as necessidades que você enxergar ao empreender.

Além disso, você pode optar por mais de um. O importante é fazer isso de forma planejada e ordenada, como explica Uana Amorim, CEO da Saint Germain:

"Quando eu comecei a Saint Germain, a gente começou vendendo só pelo nosso site. Hoje, eu tenho quiosque no Shopping Pátio Paulista, eu tenho vendedor de WhatsApp. Tem um momento certo pra gente fazer cada coisa, mas, se a gente não tiver um planejamento, se isso não entrar dentro do nosso calendário, as coisas não vão acontecer."

Uana Amorim
Uana Amorim
Fundadora da Saint Germain Brand, cliente e sócia da Nuvemshop

 

Qual o significado de e-commerce?

A palavra “e-commerce” significa “comércio eletrônico”. O termo vem do inglês e tem origem da junção de “electronic”, representado pelo “e”, e “commerce”.

Como se escreve: ecommerce ou e-commerce?

A forma reconhecida pelo VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras) é “e-commerce”, com hífen. Esse termo estrangeiro se trata de uma abreviatura (de “electronic commerce”) e, por isso, exige o hífen.

No entanto, se escrever “ecommerce” ou “e-commerce”, as pessoas saberão do que você está falando. Então, caso a norma culta a língua portuguesa seja exigida, use o hífen. Caso só precise se fazer entender, qualquer uma das formas é válida.

Para que serve o e-commerce?

Um e-commerce serve para vender produtos ou serviços a clientes, assim como uma loja que você vê na rua ou no shopping.

Do ponto de vista do consumidor, a compra pela internet torna esse processo muito mais simples. Do conforto de sua casa — ou de qualquer lugar, no caso dos smartphones —, é possível adquirir qualquer tipo de produto.

Sob a ótica do vendedor, o e-commerce permite que se inicie um negócio com investimentos bastantes inferiores ao que se teria com uma loja física. Além disso, há mais flexibilidade para lidar com sua empresa, uma vez que você pode fazer seus horários e trabalhar online de onde achar mais conveniente.

O comércio digital também permite que as vendas sejam realizadas a qualquer horário, sem a necessidade de que você tenha vendedores atendendo um visitante em seu e-commerce. Essa autonomia dos clientes torna tanto a vida deles quanto a do lojista mais prática.

💡 Saiba mais: O que é comércio unificado e quais são suas vantagens?

Quais são os principais cargos e vagas do e-commerce?

Com o aumento das vendas online, é normal que o mercado cresça e, com isso, surjam várias profissões relacionadas ao e-commerce

Por isso, a seguir, vamos conhecer algumas das principais, o que faz cada uma e a média de salários. Acompanhe:

Auxiliar de e-commerce, assistente de e-commerce ou operador de e-commerce

O auxiliar, operador ou assistente de e-commerce é uma espécie de faz-tudo da loja online. Seu trabalho é garantir o bom funcionamento do negócio e pode incluir:

  • Cadastro de produtos;
  • Gestão de conteúdos;
  • Suporte ao cliente;
  • Apoio às atividades de marketing;
  • Análise de dados;
  • E mais.

Um auxiliar de e-commerce, em geral, começa ganhando cerca de R$ 1.500 mensais e, conforme avança na carreira, pode chegar a um salário de R$ 4 mil, de acordo com informações de sites de emprego como Catho, Vagas e Glassdoor.

Analista de e-commerce

Assim como o auxiliar, o analista de e-commerce tem o papel de assegurar que as operações do negócio estejam acontecendo sem problemas e de impulsionar os resultados da loja online.

A diferença para o auxiliar é que, aqui, há maior responsabilidade sobre as estratégias e a otimização dos processos. Por isso, é necessário que já haja algum tipo de experiência no ramo.

O foco do trabalho pode estar em diversas áreas, como experiência do cliente, logística, marketing ou atendimento ao cliente. Tudo vai depender de como a operação do e-commerce se organiza.

Nesse cenário, pode ser necessária a formação em Administração, Marketing, Publicidade e Propaganda ou Tecnologia da Informação. Os salários variam de R$ 2 mil a R$ 4 mil, segundo a Glassdoor e profissionais mais experientes podem ganhar entre R$ 5 mil e R$ 7 mil por mês.

Gerente de e-commerce

Gerente de e-commerce é o profissional responsável pelas estratégias do negócio online. Ele costuma trabalhar muito próximo ao dono da loja virtual.

As principais atribuições dessa função envolvem:

  • A contratação de outros profissionais e definição dos escopos de trabalho;
  • A definição da estratégia, a delegação de tarefas e o acompanhamento do trabalho;
  • A definição da plataforma de e-commerce ideal;
  • E muito mais.

De modo geral, essa é a pessoa que precisa garantir o crescimento do e-commerce por meio da sua visão estratégica.

De acordo com o site Glassdoor, a média salarial para esse cargo é de aproximadamente R$ 6 mil, mas pode variar de R$ 4 mil a R$ 12 mil por mês.

Onde acompanhar vagas de e-commerce?

Caso esteja interessado em trabalhar no ramo, alguns dos sites em que você pode acompanhar as vagas do e-commerce são:

💡 Saiba mais: 7 passos obrigatórios para quem sonha em viver de e-commerce

Como funciona o e-commerce?

De forma geral, o e-commerce funciona de modo a conduzir o cliente a cumprir algumas etapas para realizar a compra online:

  1. O cliente chega à sua loja virtual e escolhe um ou mais produtos;
  2. Ele coloca esses artigos no carrinho e segue para a página em que finaliza o pedido;
  3. No momento do checkout — o de terminar a compra —, o consumidor preenche seus dados, como e-mail e CEP, para que o frete possa ser calculado;
  4. Na sequência, ele segue para o pagamento. Nesse momento, seleciona uma entre as formas disponibilizadas — que, em geral, incluem cartão de crédito, Pix, boleto e até mesmo transferência bancária;
  5. Depois disso, após a aprovação do pagamento, o lojista envia, por meio dos Correios ou de uma transportadora, a encomenda até o cliente.

Para que esse processo todo possa ser realizado com sucesso, é preciso que o comerciante esteja preparado e atento aos aspectos abaixo:

Produtos e fornecedores

Pode parecer óbvio, mas, para vender produtos, é necessário tê-los para vender. Isso significa que você deverá ter bons fornecedores, de quem vai comprar os artigos para revender aos seus clientes.

A CEO da loja Pwrd by Coffee, Amanda Aliperti, dá uma dica valiosa sobre essa escolha:

"A questão de escolha dos produtos, eu tento sempre não ficar trocando muito de fornecedores. Você sabe como é tecido, espirrou, vem diferente."

Amanda Aliperti
Amanda Aliperti
CEO da Pwrd By Coffee

Essa opção só não se aplica àqueles que vendam produtos confeccionados por eles mesmos. Mas, ainda assim, esses artigos precisam estar disponíveis para venda.

Seguindo o nosso guia sobre o que é um e-commerce e como criar um, assim como em uma loja física, os produtos precisam estar dispostos de forma atraente para os visitantes em um e-commerce — como se fosse uma vitrine.

É necessário ter em mente que, ao comprar online, as pessoas não têm contato físico com o item. Por isso, essa falta deve ser compensada por meio de boas fotos e descrições completas dos artigos.

Para trazer o máximo de informações, é preciso especificar como são as cores, texturas, qual o peso, quais as dimensões do produto e, ainda, no caso de roupas, disponibilizar uma tabela de medidas para cada um dos tamanhos.

Assim, é possível minimizar a desconfiança dos consumidores que não têm tanta certeza se compram um produto que ainda não viram pessoalmente.

💡 Saiba mais: Quais são os principais desafios do e-commerce e como superá-los?

Meios de pagamento

Para que as transações possam ser realizadas, o lojista precisa disponibilizar diferentes formas de pagamento para o cliente. Conforme citamos anteriormente, entre as mais comuns estão o cartão de crédito, o Pix, o boleto e a transferência bancária.

É importante lembrar de fornecer mais de uma opção. Assim, os clientes podem escolher aquela que se encaixar melhor em seu perfil. Existem, até mesmo, lojas virtuais que permitem a combinação de mais de uma forma na hora de realizar um pagamento, de acordo com a necessidade do consumidor.

A forma como esses meios de pagamento serão integrados vai depender do seu canal de vendas online. Mas nos aprofundaremos neste assunto um pouco mais à frente, no passo a passo para criar seu e-commerce.

Meios de envio

Por fim, para que os artigos cheguem até os consumidores de um e-commerce, é necessário selecionar meios de envio.

As compras podem ser enviadas aos clientes pelos Correios ou por outras transportadoras. É importante lembrar, sempre, de comparar opções, prazos e preços, afinal, esse é um fator que costuma impactar a experiência dos consumidores e pode levar à desistência da compra. Além disso, é interessante passar todo o status da entrega para o consumidor para que ele possa rastrear os seus pedidos.

Tudo certo sobre como funciona o e-commerce? Então, vamos seguir para o próximo tópico!

Quais são os maiores e-commerces do Brasil?

Existem vários critérios que podem ser considerados para definir um e-commerce o “maior” do Brasil, como o tipo de loja, o faturamento, o público, entre outros. Aqui, vamos olhar para os mais acessados pelos brasileiros todos os meses.

Conforme um estudo da agência Conversion, em novembro de 2024, os e-commerces com os maiores números de acessos foram:

  1. Mercado Livre: 370 milhões;
  2. Shopee: 241 milhões;
  3. Amazon Brasil: 231 milhões;
  4. Samsung: 111 milhões;
  5. Temu: 107 milhões;
  6. OLX: 103 milhões;
  7. Magazine Luiza: 101 milhões;
  8. Shein: 91 milhões;
  9. AliExpress: 85 milhões;
  10. iFood: 74 milhões;
  11. Casas Bahia: 56 milhões;
  12. Netshoes: 39 milhões;
  13. Booking.com: 38 milhões;
  14. O Boticário: 31 milhões;
  15. Latam: 28 milhões;
  16. Airbnb: 27,4 milhões;
  17. Renner: 27,3 milhões;
  18. Americanas.com: 26,7 milhões;
  19. Qconcursos: 26,2 milhões;
  20. Kabum: 25 milhões;
  21. Natura: 23 milhões;
  22. Gran Cursos Online: 20,9 milhões;
  23. Apple: 20,3 milhões;
  24. Drogasil: 19,9 milhões;
  25. Azul: 19,6 milhões;
  26. Centauro: 19,0 milhões;
  27. Dafiti: 18,9 milhões:
  28. Carrefour: 18,5 milhões;
  29. MadeiraMadeira: 17,9 milhões;
  30. Droga Raia: 17,2 milhões.

💡 Saiba mais Quais são as maiores empresas de e-commerece no Brasil?

Estatísticas do e-commerce brasileiro

O comércio digital vem crescendo ano após ano no Brasil. Para que você possa ver com seus próprios olhos, trazemos algumas estatísticas do e-commerce:

  • O e-commerce brasileiro registrou um faturamento total de R$ 204,27 bilhões em 2024, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico. O valor apresenta uma diferença de mais R$ 18 bilhões em relação ao ano anterior;
  • Ao todo, foram realizados quase 415 milhões de pedidos no comércio eletrônico ao longo do ano de 2024, de acordo com a mesma pesquisa;
  • O número de compradores online bateu a marca de 91 milhões, que passaram a usar mais os dispositivos mobile para realizar as compras em comparação ao desktop;
  • De acordo com o NuvemCommerce, relatório anual do e-commerce da Nuvemshop, 78,1% das vendas aconteceram por mobile em 2023;
  • Ainda conforme o mesmo estudo, o ticket médio do ano foi de R$ 213,80;
  • A data mais trabalhada pelos vendedores no e-commerce é a Black Friday, com quase 38% dos lojistas fazendo ações especiais;
  • Segundo dados do Statista, em 2024 o e-commerce já representava mais de 20% das vendas do varejo mundial. E a tendência é que ele continue aumentando, chegando a quase 23% em 2027!

Confira a visão sobre o crescimento o e-commerce de Bruno de Oliveira, vice-presidente de educação da Nuvemshop e CEO do Ecommerce na Prática:

"Vamos supor que a nossa economia no Brasil fique estagnada nos próximos anos e o varejo não cresça. Mesmo que isso aconteça, o e-commerce vai crescer porque a penetração do e-commerce em relação ao varejo vai aumentar independente de o mercado crescer. Então, esse é o tamanho da oportunidade que a gente tem hoje."

Bruno de Oliveira
Bruno de Oliveira
CEO do Ecommerce na Prática

 

Você pode descobrir mais números no Relatório anual do e-commerce da Nuvemshop. Eles são animadores, não é mesmo?

Como o e-commerce surgiu?

Apesar da popularização nos anos 2000, o e-commerce deu seus primeiros passos bem antes disso, ainda na década de 70. Em 1979, o americano Michael Aldrich criou um sistema que permitia o processamento de informações em tempo real, de modo que transações online podiam ser realizadas.

Aldrich adaptou uma televisão conectada a uma linha de telefone, dando origem ao Videotex:

Michael Aldrich, junto à sua invenção que possibilitou o surgimento do e-commerce

A partir daí, muito evoluiu, de forma a permitir que cada vez mais pessoas comprassem pela internet. Em 1995, também nos Estados Unidos, foi criada a gigante Amazon, que começou vendendo livros pela internet.

No Brasil, uma das primeiras lojas virtuais pode ser considerada a Booknet, fundada por Jack London em 95. Quatro anos depois, foi vendida e renomeada como Submarino — empresa que conhecemos muito bem até hoje!

De lá para cá, com o crescimento dos marketplaces e o surgimento de plataformas de e-commerce, que permitem que as pessoas vendam pela internet com cada vez mais facilidade, as vendas online representam uma fatia cada vez maior do varejo.

Quais são as vantagens de um e-commerce?

Agora que você já entende o que é um e-commerce e como funciona esse modelo, saiba que apostar no mercado digital oferece alguns benefícios para o empreendedor. Separamos, na lista abaixo, as principais vantagens do e-commerce. Confira:

Baixo investimento inicial

Se comparado a um negócio tradicional, os custos iniciais de um e-commerce são consideravelmente menores. Isso porque, alguns gastos como aluguel do espaço, reformas e compra de equipamentos são descartados — pelo menos nesse primeiro momento.

Isso facilita as vendas online para iniciantes nesse mercado, já que o empreendedor tem a oportunidade de investir capital em outras atividades, como criação de um bom estoque, campanhas de marketing etc.

💡Saiba mais: Quanto custa abrir uma loja virtual? Guia completo para empreendedores

Melhor ROI

ROI (Return Over Investment, ou Retorno Sobre o Investimento, no português) diz respeito ao lucro obtido após um investimento feito pela empresa. Considerando que, no e-commerce, é possível escalar um negócio com mais facilidade em relação aos tradicionais, esse retorno pode acontecer mais rapidamente.

Mais flexibilidade

Diferente do varejo, no e-commerce, não existe horário de trabalho. Sua loja virtual estará disponível para compras 24 horas por dia e sete dias por semana. Desse modo, o lojista ganha mais flexibilidade para definir sua rotina de trabalho.

Maior alcance

Um dos grandes diferenciais do e-commerce é justamente a ausência de barreiras geográficas. A tecnologia permite que você alcance clientes de qualquer lugar do mundo por meio da internet. E, a logística, cada vez mais avançada, viabiliza até mesmo vendas para fora do Brasil de forma simples.

Quais são os melhores cursos de e-commerce?

O universo do e-commerce é enorme e cheio de detalhes. Por isso, para saber tudo o que há sobre ele e manter-se atualizado, é importante pesquisar e estudar bastante sobre o assunto. E os cursos sobre e-commerce são uma ótima forma para fazer isso.

Por isso, conheça algumas ótimas opções, boa parte delas grátis:

Quais são os tipos de e-commerce?

No mundo do comércio eletrônico, existem diferentes tipos de e-commerce. É possível que você já tenha se deparado com algumas dessas siglas por aí, então vamos entender o que significa cada uma delas:

E-commerce B2B

B2B (Business to Business) é o modelo de negócio em que empresas vendem para outras empresas. Em geral, aqui estamos tratando de vendas no atacado, porque os negócios tendem a comprar volumes maiores dos produtos e serviços de que necessitam.

E-commerce B2C

O B2C (Business to Consumer) é, provavelmente, o primeiro tipo que nos vêm à cabeça. É aquele em que as empresas vendem seus produtos diretamente ao consumidor final, como eu e você.

E-commerce B2E

B2E (Business to Employee) é o modelo que ocorre quando os funcionários da própria empresa consomem os produtos. Ou seja, o negócio é estruturado para o consumo dos colaboradores internos.

B2G

O B2G (Business to Government) é menos conhecido. Trata-se do modelo em que empresas entram em concorrências para vender artigos para o governo, seja ele municipal, estadual ou federal.

C2B

C2B (Consumer to Business) é um tipo mais inusitado e menos comum. Ele ocorre quando um consumidor presta serviço para a empresa, normalmente divulgando o produto e recebendo uma recompensa pelo trabalho.

C2C

C2C (Consumer to Consumer) é o tipo popularizado por sites como OLX e Enjoei, por exemplo. Aqui não são empresas que vendem produtos a outras pessoas, mas os próprios consumidores que realizam o comércio entre si.

D2C

D2C (Direct to Consumer) é a modalidade em que empresas do ramo industrial vendem alguns de seus produtos no varejo, diretamente ao consumidor final, pelo chamado “preço de fábrica”.

M-commerce

M-commerce (Mobile commerce) diz respeito ao comércio via dispositivos móveis, como smartphones e tablets. Num contexto em que cada vez mais pessoas se conectam por esses aparelhos, essa é uma parcela considerável do e-commerce e, por isso, acabou ganhando um termo próprio.

S-commerce

S-commerce (Social commerce) é o nome destinado ao comércio digital realizado por meio das redes sociais. Com cada vez mais pessoas se dedicando às vendas no Instagram ou no WhatsApp, esse tipo de e-commerce também acabou ganhando um nome próprio.

C-commerce

C-commerce (chat commerce) é a venda online de produtos ou serviços por meio de aplicativos de mensagens, como o WhatsApp. Aqui, um vendedor (ou alguma automatização) conversa com o cliente para oferecer o que o cliente pede.

Live commerce

Live commerce é o modelo de venda de produtos por meio de transmissões ao vivo (lives) no YouTube e nas redes sociais. Essa modalidade tem ganhado popularidade por humanizar as vendas e permitir que os clientes vejam o produto ao vivo antes de comprá-lo, mesmo que pela internet.

T-commerce

T-commerce (television commerce) é comércio online nas smart TVs. Os modelos de televisão conectados à internet permitem acesso a diversos aplicativos, inclusive de compras.

Subscription commerce

O subscription commerce nada mais é do que o clube de assinatura. Nesse modelo, o cliente paga um valor com alguma recorrência, normalmente mensal, e recebe produtos ou serviços na mesma frequência. Muitos e-commerces de livros e de cosméticos funcionam nesse formato.

💡Saiba mais: Quais são os 8 tipos de comércio para começar a empreender?

Como criar um e-commerce?

Para começar um negócio na internet, é necessário se planejar bem. No entanto, com organização e as dicas que daremos a seguir, é possível ter um e-commerce de sucesso e lucrar com as vendas online. Então, confira:

1. Escolha um nicho de mercado e o público-alvo

Antes de mais nada, você precisa saber o que vai vender e para quem vai vender.

Definir o nicho de mercado significa escolher um segmento específico, como moda feminina, produtos para pets, artigos esportivos etc. Essa escolha deve levar em conta seus conhecimentos, paixões e, claro, as oportunidades de mercado.

Lembre-se de que, quanto mais específico, melhor você será capaz de identificar e solucionar as dores e necessidades daquele público.

E, por falar em público, definir o público-alvo é igualmente importante. Quem são seus clientes ideais? Qual a idade, renda, localização, interesses e necessidades deles? Conhecer bem sua audiência te ajudará a tomar decisões mais assertivas em relação aos produtos, preços, comunicação e estratégias de marketing.

2. Defina seus produtos ou serviços

Com o nicho e o público-alvo definidos, é hora de escolher o que você vai oferecer. Se você já tem um negócio físico, pode começar vendendo online os mesmos produtos.

Se está começando do zero, pesquise bastante sobre produtos com boa demanda e que tenham a ver com o nicho escolhido.

Lembre-se de considerar fatores como:

  • Lucratividade: qual a margem de lucro de cada produto?
  • Disponibilidade: é fácil encontrar fornecedores confiáveis?
  • Armazenamento: como você vai armazenar seus produtos?

💡Saiba mais: O que vender na internet: 40 opções para lucrar na loja online

3. Defina seus canais de venda

Como vimos, há diversos canais de venda possíveis no e-commerce, sendo os principais o marketplace, a loja virtual e as redes sociais. No entanto, recomendamos a loja virtual. Com ela, você não dependerá das políticas de preços e taxas de terceiros e terá mais autonomia sobre seu negócio.

Nesse cenário, existem dois caminhos possíveis: contratar um programador de sites ou utilizar uma plataforma de e-commerce. Entenda agora quais são as diferenças entre criar uma loja virtual via plataforma de e-commerce e com a ajuda de um desenvolvedor profissional:

Desenvolvedor

O desenvolvedor — ou programador — é um profissional altamente qualificado quando o assunto é criar um site. Ele estará presente desde o registro do domínio até os ajustes no layout da sua loja virtual.

Nesse sentido, trabalhar em parceria com um desenvolvedor pode ser uma boa escolha. No entanto, é importante buscar um profissional de confiança, já que ele também ficará encarregado de garantir a estabilidade e a qualidade de navegação do seu site.

Outro ponto de atenção é o investimento que isso irá demandar. O trabalho de um programador é de extremo valor, logo, não é barato. Caso opte por esse caminho, esteja preparado para desembolsar quantias relevantes em dinheiro.

Plataforma de e-commerce

A plataforma de e-commerce é a escolha ideal para empreendedores que querem entrar no mercado digital, mas não possuem conhecimento técnico para administrar um site.

Na prática, esse tipo de serviço fornece toda a estrutura necessária para que você crie sua loja virtual e gerencie todas as suas atividades da forma mais prática possível, com um site profissional e totalmente personalizado.

A ideia é que seja possível vender online sem grandes dificuldades ou burocracias. Além disso, essas tendem a ser soluções mais baratas, principalmente para negócios em estágio inicial.

Na Nuvemshop por exemplo, é possível começar com uma loja grátis. Além de contar com mais de 60 modelos de layout gratuitos, é possível contratar um especialista para ajudar em alterações mais técnicas, caso tenha a necessidade.

💡Saiba mais: 14 melhores plataformas de e-commerce e como escolher

4. Escolha os fornecedores

Escolher bons fornecedores é muito importante para o sucesso do seu e-commerce. Afinal, os produtos são parte central da sua marca, pois é por meio deles que o cliente vai ter contato com seu negócio.

Portanto, busque fornecedores que ofereçam:

  • Produtos de qualidade: a qualidade dos seus produtos impacta diretamente na satisfação dos seus clientes;
  • Bons preços: preços competitivos te ajudam a ter uma boa margem de lucro;
  • Confiabilidade: entregas no prazo e bom atendimento são essenciais;
  • Variedade: ofereça opções para seus clientes.

Pesquise bastante, compare preços e condições, e negocie!

E, se você precisa de uma ajudinha com essa parte, conheça a lista de fornecedores grátis da Nuvemshop. Com ela, você tem acesso a potenciais parceiros de vários segmentos.

Ver fornecedores

5. Faça o planejamento de estoque

Um bom planejamento de estoque evita que você fique sem produtos para vender ou que tenha dinheiro parado em mercadorias encalhadas.

Defina uma estratégia de estoque que faça sentido para seu negócio, considerando:

  • Espaço de armazenamento: onde você vai guardar seus produtos?
  • Demanda: qual a previsão de vendas para cada tipo de item?
  • Capital de giro: quanto você pode investir em mercadorias?
  • Prazo de entrega dos fornecedores: quanto tempo leva para repor o estoque?

6. Selecione meios de pagamento e de envio

Ofereça opções de pagamento que facilitem a vida dos seus clientes, como:

  • Cartões de crédito;
  • Boleto bancário;
  • Pix;
  • Carteiras digitais.

Para isso, no e-commerce, existem soluções chamadas gateways de pagamento que facilitam a integração com a loja virtual. Alguns dos principais do mercado são Nuvem Pago, PagSeguro e Mercado Pago.

Escolha também opções de envio eficientes e com preços competitivos:

  • Correios (PAC, Sedex);
  • Transportadoras;
  • Serviços de entrega rápida.

Novamente, para facilitar a vida do lojista, há recursos que tornam todo o processo de escolha entre transportadora e Correios, além do cálculo do frete, automatizado. São os gateways de frete (ou soluções logísticas). Alguns dos mais conhecidos são Nuvem Envio e Frenet.

7. Prepare os canais de atendimento

Um bom atendimento ao cliente é fundamental para fidelizar o consumidor. Ofereça diferentes canais de contato, como:

  • Chat online;
  • E-mail;
  • WhatsApp;
  • Telefone.

Não se esqueça de informar em local visível no seu e-commerce e nas redes sociais quais são esses canais.

Responda às dúvidas dos clientes com rapidez e atenção, buscando sempre resolver os problemas que surgirem.

8. Divulgue seu e-commerce

A definição da operação da loja é apenas o primeiro passo. Para atrair clientes, invista em estratégias de marketing digital:

  • Redes sociais: crie perfis atrativos e publique conteúdo relevante para o seu público;
  • Anúncios online: invista em Google Ads, Facebook Ads, Instagram Ads etc;
  • SEO: otimize seu site para aparecer nos resultados de busca do Google;
  • E-mail marketing: crie campanhas de e-mail para divulgar seus produtos e promoções.

Ainda neste conteúdo vamos nos aprofundar em dicas específicas de marketing para e-commerce, então continue com a gente!

9. Tenha cuidado com a precificação dos produtos

Definir o preço dos seus produtos é uma das partes mais importantes — e, muitas vezes, não tem a devida atenção dos empreendedores.

Não basta copiar a concorrência. Isso porque preços muito altos podem afastar os clientes, enquanto preços muito baixos podem comprometer sua lucratividade.

Para precificar seus produtos de forma estratégica, leve em conta:

  • Custos: inclua todos os custos envolvidos, como custo do produto, embalagem, envio, taxas, impostos e tudo o que estiver envolvido na sua operação;
  • Margem de lucro: defina qual a margem de lucro desejada;
  • Concorrência: pesquise os preços praticados pelos seus concorrentes;
  • Valor percebido: qual o valor que seu produto oferece ao consumidor?
  • Promoções e ofertas: crie estratégias de desconto para atrair clientes.

Como sabemos que a precificação de produtos não é uma etapa simples, preparamos uma planilha gratuita com todas as fórmulas prontas para te ajudar nessa tarefa. Confira:

Acessar planilha

10. Monitore métricas e faça melhorias contínuas

Acompanhe de perto as métricas do seu e-commerce, como:

  • Tráfego do site: número de visitantes;
  • Taxa de conversão: porcentagem de visitantes que realizam uma compra;
  • Ticket médio: valor médio gasto por cliente;
  • Custo de aquisição de clientes: quanto custa para atrair um novo cliente.

Analise os dados, identifique pontos fracos e faça melhorias constantes no seu negócio. É essencial ficar de olho nesses números e ir fazendo ajustes na estratégia para que sua loja online possa prosperar.

Ainda neste conteúdo, vamos nos aprofundar em cada uma dessas métricas principais.

Lembre-se: construir um e-commerce de sucesso exige dedicação, trabalho e aprendizado constante. Então, mãos à obra! 💪

Estratégias de marketing para e-commerce

Criar seu e-commerce é apenas o primeiro passo da jornada empreendedora. As vendas não começam da noite para o dia. Portanto, conhecer e investir em estratégias de marketing para e-commerce é fundamental.

O marketing digital é um assunto que pode render um conteúdo exclusivo, já que são inúmeras as estratégias para negócios digitais. Desde vendas até a fidelização de clientes, essa frente tem uma solução para tudo o que o seu negócio precisa para crescer.

Separamos uma lista com as principais estratégias de marketing para e-commerce. Confira:

Segmentação de clientes e funil de vendas

Para que suas campanhas de marketing sejam efetivas, você precisa saber quem é seu público e em que etapa da jornada de compra ele se encontra.

A segmentação de clientes permite dividir sua audiência em grupos com características e necessidades semelhantes, o que possibilita a criação de campanhas mais personalizadas e eficazes.

O funil de vendas representa as etapas que um cliente percorre até realizar uma compra:

  • Topo de funil: a pessoa ainda está descobrindo seu problema/necessidade;
  • Meio de funil: ela já conhece seu problema e busca soluções;
  • Fundo de funil: o cliente está pronto para comprar e precisa de um “empurrãozinho”.

Com base nessa análise, você pode direcionar as mensagens certas para cada público, aumentando as chances de conversão.

Tráfego pago

O tráfego pago diz respeito aos anúncios online e é uma forma rápida de atrair visitantes para seu e-commerce — e muito importante quando você está começando.

Invista em plataformas como:

  • Google Ads: anúncios no Google, YouTube e sites parceiros;
  • Facebook e Instagram Ads: anúncios no Facebook e Instagram;
  • Anúncios em redes sociais: explore outras redes sociais relevantes para seu público, como TikTok, Pinterest e LinkedIn.

Defina um orçamento, segmente seu público e crie anúncios atrativos para gerar cliques e vendas. Aqui, é fundamental saber em quais plataformas seus potenciais clientes estão de fato. Assim, você pode fazer investimentos mais certeiros.

💡Saiba mais: Tráfego pago para iniciantes: o que é e como começar?

Inbound marketing

O inbound marketing é uma estratégia que visa atrair clientes de forma orgânica, oferecendo conteúdo relevante e de qualidade. Por isso, ele anda de mãos dadas com o marketing de conteúdo.

Alguns exemplos de conteúdos que funcionam dentro dessa estratégia são:

  • Artigos de blog;
  • E-books;
  • Webinars;
  • Infográficos;
  • Posts nas redes sociais;
  • Vídeos no YouTube.

O importante aqui é criar materiais que ajudem seu público a resolver seus problemas e necessidades.

Compartilhe esse conteúdo nas redes sociais e utilize técnicas de SEO para atrair visitantes para seu site.

SEO (Search Engine Optimization)

SEO, ou otimização para os mecanismos de busca, é um conjunto de técnicas que procuram melhorar o posicionamento do seu site nos resultados orgânicos — isto é, sem anúncios do Google.

Otimize o conteúdo do seu site, a estrutura das suas páginas e outros fatores relevantes para que seu e-commerce apareça nas primeiras posições do Google quando as pessoas buscarem por produtos que você vende.

💡Saiba mais: SEO para e-commerce: guia completo para otimizar sua loja virtual

E-mail marketing

O e-mail marketing continua sendo uma ferramenta poderosa para se comunicar com seus clientes.

Crie campanhas de e-mail para:

  • Divulgar seus produtos e promoções;
  • Nutrir o relacionamento com seus clientes;
  • Enviar newsletters com conteúdo relevante;
  • Recuperar carrinhos abandonados.

Utilize ferramentas de automação de e-mail para otimizar suas campanhas.

Recuperação de carrinhos abandonados

Muitos clientes adicionam produtos ao carrinho mas não finalizam a compra. Utilize estratégias para recuperar esses carrinhos abandonados, como:

  • Enviar e-mails com ofertas especiais;
  • Oferecer frete grátis ou cupons de desconto;
  • Simplificar o processo de checkout.

💡Saiba mais: Como evitar carrinhos abandonados na minha loja virtual?

Remarketing e retargeting

Remarketing e retargeting são estratégias que permitem exibir anúncios para pessoas que já interagiram com seu site ou seus produtos.

Essa estratégia é muito eficaz para aumentar as conversões, pois você impacta pessoas que já demonstraram interesse em seu negócio.

Aumento do ticket médio

O ticket médio é o valor médio gasto por cliente em cada compra. Utilize estratégias para aumentar o ticket médio, como:

  • Oferecer produtos complementares (cross-selling);
  • Oferecer produtos mais caros (upselling);
  • Criar kits de produtos;
  • Oferecer descontos progressivos.

Ações como essa são valiosas para os lojistas porque conquistar um cliente novo custa mais caro do que fazer com que os que você já tem gastem mais ou voltem a comprar na sua loja.

Conhecer essas estratégias é de grande valor para empreendedores que buscam aumentar o alcance de seus negócios.Portanto, saiba quais são suas opções e entenda quais delas fazem mais sentido para o momento da sua empresa.

💡 Saiba mais: Plano de marketing: como criar o seu?

Quais são as métricas do e-commerce?

Tão importante quanto investir em estratégias é acompanhar seus resultados. Afinal, do que vale aplicar metodologias e não saber se elas funcionam ou não, certo?

Pensando nisso, existem alguns KPIs (Key Performance Indicators, ou Indicadores- chave de Performance, no português) que serão ótimos guias para o seu planejamento.

Acompanhar as métricas do seu negócio vai te ajudar a entender em que vale a pena investir e o que não faz sentido para a sua empresa. Assim, você evita gastar tempo e dinheiro em ações que não irão trazer resultados relevantes.

No contexto de um e-commerce, alguns indicadores são essenciais, separamos os principais na lista abaixo. Confira:

ROI

O ROI, como mencionamos anteriormente, é o retorno financeiro obtido sobre o investimento. Ou seja, sempre que você investe em algo, seja uma estratégia, um novo produto, matéria-prima etc., é esperado que esse dinheiro volte em forma de lucro, certo? Isso é o que chamamos de ROI.

Ele é calculado pela fórmula:

  • ROI = (Receita gerada – Custos e investimentos) / Custos e investimentos

Acompanhar esta métrica é muito importante para entender se você está sendo assertivo em seus investimentos. Desse modo, é possível prever prejuízos a fim de evitá-los.

CAC

Você sabe quanto custa para sua empresa conquistar um novo cliente? O CAC (custo de aquisição de clientes) é a métrica que mostra isso.

Ela é fundamental para avaliar a eficiência das suas estratégias de marketing.

O CAC é calculado da seguinte forma:

CAC = Total gasto em marketing e vendas / Número de novos clientes

Para reduzir o CAC, você pode:

  • Otimizar suas campanhas de marketing para torná-las mais eficientes;
  • Investir em estratégias de marketing de conteúdo para atrair clientes de forma orgânica;
  • Melhorar a experiência do usuário no seu site para aumentar a taxa de conversão;
  • Criar programas de fidelização para reter seus clientes.

Conhecer o CAC é essencial para tomar decisões estratégicas e garantir a saúde financeira do seu negócio.

Tráfego de visitantes

No mercado digital, cada clique conta! Por isso, acompanhar o tráfego de visitas em seu site é parte fundamental da rotina de um e-commerce.

Esse indicador é muito útil para guiar suas estratégias de marketing digital. Pois, é por meio do número de visitas em sua loja virtual que você irá entender se ela está no caminho certo.

Taxa de conversão

A taxa de conversão é tão importante quanto a métrica anterior. Ela irá medir o número de pessoas que, após visitarem a sua página de vendas, realizaram uma compra da sua marca.

Essa é a forma de entender o quanto a sua marca está alcançando e atraindo clientes. Além disso, é por meio dela que você pode saber se os seus produtos estão, de fato, agradando e chamando a atenção da sua audiência.

Podemos dizer, sem dúvidas, que essa é uma das métricas mais importantes de qualquer negócio. Portanto, esteja sempre de olho neste indicador e trabalhe para que ele cresça cada vez mais.

Ticket médio

O ticket médio diz respeito ao valor médio que um consumidor gasta ao comprar em sua loja. Isto é, de todas as vendas realizadas pelo seu e-commerce, em média, quanto foi movimentado em cada transação?

Essa é uma questão bastante relevante, pois, um ticket baixo pode indicar que seus lucros não estão alinhados ao investimento feito na loja. Nessas situações, é preciso pensar em estratégias para aumentar essa métrica, como o up selling e o cross selling, por exemplo.

Taxa de abertura e cliques de e-mail

A taxa de abertura é uma métrica específica para estratégias de e-mail marketing. Ela mede quantas pessoas — do número total de contatos da sua loja — abriram as mensagens enviadas.

Já a taxa de cliques diz respeito a quantas pessoas, entre as que abriram seus e-mails, clicaram nos links incluídos na mensagem.

Esses indicadores vão dizer se sua estratégia está funcionando ou não. Além do mais, com esses insumos, você poderá identificar oportunidades de melhoria e descartar práticas que não estão gerando resultados.

💡 Saiba mais: Como fazer e-mail marketing? Veja passo a passo simples

Taxa de rejeição

Por fim, deixamos a métrica que mais devemos evitar: a taxa de rejeição — ou bounce rate. Esse indicador mede o número de pessoas que entram em sua loja e saem sem realizar nenhuma interação, seja uma compra, inclusão de produtos no carrinho etc.

Essa informação deve estar sempre no seu radar, pois, se esta taxa estiver alta, significa que você precisa agir na otimização do seu site. Imagine só, investir na criação de uma loja, receber visitas e não conseguir reter nenhum cliente? Essa é a última coisa que queremos, certo?

Tudo entendido sobre o que é e-commerce e para que serve?

Agora que já passamos por todas as informações sobre o que é e-commerce, como ele funciona e para que serve, esperamos que você tenha tirado suas dúvidas! Montar um e-commerce não é tão difícil quanto possa parecer, basta apenas escolher uma boa plataforma e colocar o seu plano de negócio em prática. Os resultados virão como uma consequência do seu bom trabalho.

Agora que você já sabe o que é e-commerce e como funciona, que tal testar algumas opções de venda pela internet? Crie sua loja virtual grátis com a Nuvemshop e comece a vender online! 💙

Aqui você encontra:
Perguntas frequentes sobre e-commerce

E-commerce, ou comércio eletrônico, é uma modalidade de negócio em que as transações comerciais são realizadas totalmente online. Desde a escolha do produto pelo cliente, até a finalização do pedido, com o pagamento, todo o processo deve ser realizado por meios digitais. Sua função, portanto, é vender produtos pela internet.

O e-commerce conduz o cliente a cumprir algumas etapas: ele chega à sua loja virtual e escolhe um ou mais produtos; coloca esses artigos no carrinho e segue para a página em que finaliza o pedido; preenche seus dados, como e-mail e CEP, para que o frete possa ser calculado; segue para o pagamento e seleciona uma entre as formas disponibilizadas — cartão de crédito ou débito, boleto e até mesmo transferência bancária; após a aprovação do pagamento, o lojista envia, por meio dos Correios ou de uma transportadora, a encomenda até o cliente.

Assim como uma loja que você vê na rua ou no shopping, um e-commerce serve para vender produtos ou serviços a clientes. A diferença é que as transações serão realizadas pela internet.

Para ter um e-commerce é necessário baixo investimento inicial, melhor ROI, mais flexibilidade, possibilidade de retorno rápido e alcance de um maior número de clientes.

Faça como milhares de negócios e crie a sua loja

Criar loja grátis

Nosso site utiliza cookies para te proporcionar uma melhor experiência. Ao acessar o site da Nuvemshop, você concorda com a nossa Política de Privacidade e Cookies