O que é full commerce e como adotar no varejo online?
- Full commerce é um modelo de gestão que terceiriza todas as funções do e-commerce, proporcionando uma visão holística do negócio;
- Ele serve para unificar áreas como planejamento logístico, financeiro, ERP, atendimento ao cliente e demais setores da empresa;
- Investir em full commerce reduz custos e permite focar em estratégias de crescimento. Conheça o programa de Especialistas Nuvemshop.
Talvez você nunca tenha ouvido falar em full commerce, mas provavelmente já experimentou os recursos que esse conceito oferece para a gestão de e-commerce. Nos últimos anos, o comércio eletrônico cresceu exponencialmente, oferecendo oportunidades sem precedentes para os empreendedores.
Não à toa, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) pinta um quadro promissor para 2024, projetando um faturamento robusto de R$ 204,27 bilhões. Para você ter uma ideia, é um crescimento de 10,45% em comparação às vendas previstas para o ano anterior.
No entanto, com essa expansão vem a necessidade de lidar com diversos desafios operacionais, desde a gestão logística até o atendimento ao cliente. E é nesse contexto que o conceito de full commerce se destaca.
Continue a leitura para entender mais sobre esse assunto e como ele oferece uma solução abrangente para empresas que buscam ter uma presença digital mais sólida. Confira!
O que é full commerce?
Full commerce é uma estratégia abrangente de gestão de e-commerce, onde os empreendedores optam por terceirizar diversas etapas vitais do seu negócio, desde o planejamento estratégico até a execução operacional.
Essencialmente, é como delegar a uma equipe especializada a responsabilidade por cuidar de todos os aspectos do seu e-commerce, desde a configuração inicial até a entrega do produto ao cliente.
Ao adotar o full commerce, os empreendedores podem contar com uma equipe externa dedicada a realizar tarefas como criação da loja virtual, gestão de estoque, processamento de pedidos, logística, atendimento ao cliente, entre outras.
Isso permite que o lojista se concentre em atividades mais estratégicas, dispondo de mais tempo para criar produtos, expandir a marca e desenvolver estratégias de marketing digital para melhorar a divulgação.
Portanto, o full commerce proporciona uma visão holística do comércio eletrônico, ou seja, integrada e simplificada. Ele permite que os empreendedores otimizem seus recursos e foquem no crescimento saudável do seu negócio.
💡 Saiba mais: Como administrar uma loja virtual com sucesso?
Como o full commerce funciona?
O full commerce funciona como uma parceria estratégica em que os empreendedores delegam todas as operações do seu e-commerce para uma empresa terceirizada especializada.
Como explicamos no tópico anterior, essa empresa, por sua vez, assume a responsabilidade por todas as etapas do processo, desde o planejamento inicial até a entrega final dos produtos aos clientes.
Enquanto isso, o proprietário do negócio — que não precisará se dedicar a atividades operacionais e repetitivas — pode se concentrar em ações que ajudem o negócio a crescer.
Essencialmente, o full commerce permite que os empreendedores aproveitem a expertise de uma equipe especializada para otimizar as operações do seu e-commerce, reduzir custos e aumentar a eficiência.
Podemos dizer, assim, que essa é uma abordagem eficaz para garantir que todas as áreas do comércio eletrônico sejam gerenciadas de forma profissional e integrada, contribuindo para o sucesso e a escalabilidade do empreendimento.
Para quem ele é indicado?
O full commerce é indicado para diversos perfis de empreendedores e empresas que desejam entrar ou expandir sua presença no mercado de e-commerce. Em particular, ele é recomendado para os seguintes cenários:
Empresas tradicionais que desejam migrar para o virtual
Muitas lojas físicas enfrentam desafios ao entrar no e-commerce devido à falta de conhecimento sobre esse setor.
O full commerce oferece uma solução ao permitir que essas empresas terceirizem todas as operações do seu e-commerce para uma empresa especializada, facilitando a transição para o ambiente digital.
💡 Saiba mais: Como ter uma loja virtual integrada com a loja física?
Empreendedores que desejam iniciar um negócio digital
Para aqueles que têm uma ideia de negócio, mas preferem se concentrar na parte administrativa em vez de lidar diretamente com as vendas online, o full commerce oferece uma alternativa viável.
No caso, eles podem terceirizar todas as operações do e-commerce e se dedicar às atividades que mais dominam ou despertam seu interesse.
📹 Veja também: Como criar uma loja virtual na Nuvemshop?
Empresas estrangeiras interessadas em operar no Brasil
Para empresas estrangeiras que desejam estabelecer uma presença no mercado brasileiro, o full commerce pode ser uma opção eficiente.
Terceirizar as operações de e-commerce para uma empresa local permite que elas entrem no mercado sem a necessidade de criar uma infraestrutura própria no país.
Portanto, deu para perceber que o full commerce é indicado para qualquer empreendedor ou empresa que deseje ter uma presença forte e competitiva no mercado virtual, mas que prefira delegar as operações a especialistas.
Quais as vantagens do full commerce?
O full commerce oferece uma série de benefícios para empreendedores e negócios que desejam atuar no mercado de e-commerce de forma eficiente e escalável.
Ao adotar esse modelo, é possível desfrutar de diversos benefícios que contribuem para o crescimento e sucesso das operações online.
Confira, a seguir, as principais vantagens do full commerce:
Economia de tempo e custos
Uma das principais vantagens do full commerce é a economia significativa de tempo e custos para os empreendedores.
Ao terceirizar as operações de e-commerce para uma empresa especializada, os custos com folha de pagamento, estoque, logística e outros são reduzidos.
Isso permite que os empreendedores se concentrem em outras áreas do negócio, enquanto a empresa terceirizada cuida das operações práticas do e-commerce.
💡 Saiba mais: O que é automação para e-commerce?
Monitoramento
Com o full commerce, fica mais fácil monitorar as operações da empresa, já que a terceirizada fica a cargo de gerar e acompanhar esses dados. Assim, os gestores podem identificar áreas de melhoria e pontos de destaque no e-commerce.
Por exemplo, ao analisar o painel de controle da loja virtual, é possível detectar a recorrência de atrasos nas entregas, indicando possíveis falhas no processamento de pedidos ou na separação dos itens.
Essa capacidade de análise permite uma intervenção rápida para corrigir problemas e otimizar a eficiência operacional.
Melhora da experiência do cliente
Uma experiência de compra positiva é essencial para aumentar as vendas, fidelizar os clientes e alcançar o sucesso do e-commerce.
Desde o design responsivo e intuitivo do site até a transparência no processo de checkout e a oferta de frete grátis, cada aspecto contribui para a satisfação do consumidor.
Com o full commerce, a gestão especializada pode focar em aprimorar todos esses aspectos, garantindo uma experiência de compra excepcional.
Isso não apenas incentiva a recompra por parte dos clientes existentes, mas também promove a divulgação orgânica da loja por meio do marketing boca a boca, aumentando assim a base de clientes e impulsionando o crescimento do negócio.
💡 Saiba mais: Experiência do cliente: o que é e como melhorar?
Maior profissionalismo
Ao optar pelo full commerce, os empreendedores elevam o nível de profissionalismo do seu negócio.
As empresas terceirizadas dedicam-se exclusivamente à gestão do empreendimento, o que resulta em uma execução mais profissional de todas as operações. Isso inclui desde a administração da plataforma de e-commerce até a gestão de estoque, logística e atendimento ao cliente.
Com processos mais profissionais, os negócios ganham em credibilidade e confiança dos consumidores, o que pode impulsionar as vendas e a fidelização dos clientes.
💡 Saiba mais: Como atrair e fidelizar clientes?
Aumento nas vendas
Uma das vantagens mais significativas do full commerce é o potencial aumento nas vendas que ele oferece.
Com uma gestão profissional e especializada, os negócios online podem otimizar suas estratégias de marketing, aprimorar a experiência do cliente e implementar táticas eficazes de conversão.
Além disso, a resolução ágil de problemas e a agilidade nas operações contribuem para uma experiência de compra mais satisfatória, o que pode resultar em um maior número de vendas e em uma taxa de conversão mais elevada.
Redução de custos
O full commerce também proporciona uma redução significativa nos custos operacionais dos negócios online.
Ao terceirizar diversas funções, os empreendedores eliminam a necessidade de contratar uma equipe interna, reduzindo despesas com folha de pagamento, benefícios e treinamento.
Além disso, a otimização dos processos contribui para uma gestão mais econômica, evitando desperdícios e minimizando gastos desnecessários.
Dessa forma, os negócios podem aumentar sua margem de lucro e investir em outras áreas essenciais para o crescimento e a expansão da empresa.
Apoio profissional
Por fim, as empresas especializadas em full commerce geralmente contam com uma equipe altamente qualificada e experiente em operações de e-commerce.
Ao optar por esse modelo, os empreendedores têm acesso a esse conhecimento especializado, o que pode ajudar a impulsionar o sucesso do negócio.
Essas empresas não apenas realizam as operações do e-commerce, mas também oferecem suporte profissional em áreas como marketing, logística e atendimento ao cliente.
A Nuvemshop também oferece esse tipo de suporte profissional. Com a ajuda dos Especialistas, você encontra agências, consultores e freelancers que conhecem tudo sobre a Nuvemshop e sabem como otimizar sua loja e suas vendas.
O full commerce apresenta desvantagens?
Embora o full commerce ofereça diversas vantagens para os negócios online, é importante também considerar suas potenciais desvantagens antes de optar por essa estratégia.
Essas desvantagens podem impactar a autonomia do empreendedor, a dependência externa do parceiro terceirizado e os custos adicionais associados à terceirização das operações do e-commerce.
Ao compreender esses aspectos, os empresários podem tomar decisões mais informadas e equilibradas em relação à implementação do full commerce em suas empresas. Confira algumas dessas desvantagens a seguir:
Menos autonomia
Ao terceirizar a gestão do e-commerce, o proprietário perde parte do controle sobre as operações, resultando em uma menor autonomia no gerenciamento do negócio.
Isso pode ser especialmente desafiador se a empresa terceirizada não alinhar totalmente suas estratégias com a missão, visão e os valores da marca, limitando a liberdade de tomada de decisões.
Além disso, é fundamental escolher uma empresa altamente confiável, afinal, toda a administração do negócio ficará nas mãos de outras pessoas. Essa é uma decisão muito importante.
Necessidade de monitoramento constante
Apesar de transferir parte das responsabilidades operacionais para a empresa terceirizada, ainda é necessário um monitoramento constante para garantir que os padrões de qualidade e os objetivos estabelecidos estejam sendo cumpridos.
Essa ação demanda tempo e atenção por parte do proprietário, que precisa acompanhar de perto as atividades do full commerce e garantir uma comunicação eficaz para resolver eventuais problemas que possam surgir.
Ou seja, é um modelo de negócio que não isenta o lojista de certas obrigações e responsabilidades.
💡 Saiba mais: KPIs do e-commerce para acompanhar
Possíveis conflitos de interesse
Como a empresa terceirizada geralmente recebe uma porcentagem das vendas como remuneração, pode haver um conflito de interesses entre maximizar os lucros da empresa terceirizada e os interesses de longo prazo do proprietário do negócio.
Isso pode levar a decisões que priorizam a lucratividade imediata em detrimento do crescimento sustentável da marca no longo prazo.
Dependência externa
Ao optar pelo full commerce, a empresa torna-se mais dependente de um parceiro externo para as operações do seu e-commerce.
Ou seja, qualquer problema ou falha na empresa terceirizada pode afetar diretamente o desempenho e a reputação do negócio online, sem que o proprietário tenha controle direto sobre essas questões.
Custos adicionais
Para finalizar, embora a terceirização das operações do e-commerce possa inicialmente parecer uma solução econômica, os custos associados ao full commerce, como taxas de serviços da empresa terceirizada, podem se acumular ao longo do tempo e impactar a rentabilidade do negócio.
Por esse motivo, é essencial avaliar cuidadosamente os custos e benefícios antes de decidir pela adoção do full commerce.
Algo que sempre reforçamos aqui na Nuvemshop é que qualquer pessoa pode criar um negócio e ter sucesso online. Por esse motivo, disponibilizamos uma checklist grátis para ajudar você nesse processo, confira:
Quais são as principais etapas do processo?
Como vimos até aqui, o full commerce representa uma estratégia cada vez mais adotada por empresas que buscam expandir suas operações de e-commerce de forma eficiente e sem sobrecarregar seus recursos internos.
Essa abordagem envolve a terceirização de várias atividades, permitindo que os lojistas se concentrem em outras áreas-chave do negócio.
Agora, ao adentrarmos nas etapas do full commerce, podemos entender mais profundamente como esse modelo é implementado na prática e quais são os passos necessários para sua execução bem-sucedida. Vamos conferir?
1. Planejamento
Antes de adotar o modelo full commerce, é essencial realizar um plano de negócios minucioso. Isso inclui uma análise detalhada dos prós e contras desse modelo, identificando como ele se alinha com os objetivos e metas da empresa.
Para isso, você pode usar a lista de vantagens e desvantagens que trouxemos nos tópicos anteriores. 📝
Ainda, é crucial analisar diferentes parceiros potenciais de full commerce, considerando fatores como experiência, reputação e capacidade de atender às necessidades específicas do negócio.
Durante essa etapa, também é importante estabelecer metas claras e prazos realistas para a transição para o full commerce, garantindo uma implementação eficaz.
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2. Administração
Uma vez decidida a adoção do full commerce, é fundamental garantir que a administração do negócio esteja em ordem. Isso envolve a organização de documentos, dados e processos internos, preparando o terreno para a transição para o novo modelo de negócio.
É importante também estabelecer uma comunicação eficaz entre a administração anterior e a empresa parceira de full commerce, garantindo uma transição suave e sem problemas.
Durante essa etapa, é essencial garantir que todos os aspectos legais e contratuais sejam tratados adequadamente, protegendo os interesses de todas as partes envolvidas.
💡 Saiba mais: O que é compliance nas empresas e qual a sua importância?
3. Implantação
Durante a fase de implantação, a empresa parceira de full commerce começa a colocar em prática os seus métodos e processos no negócio do cliente.
Isso inclui a configuração de softwares de gestão, a contratação e treinamento de pessoal, a aquisição de estoques e a implementação de estratégias de marketing.
Nessa etapa, é crucial garantir uma colaboração estreita entre a empresa parceira e a equipe interna, facilitando a integração e a transição para o novo modelo.
Além disso, é importante realizar testes e ajustes conforme necessário, garantindo que todas as operações estejam funcionando conforme o planejado antes do lançamento completo do full commerce.
💡 Saiba mais: CRM ou ERP: entenda as diferenças e saiba como escolher
4. Marketing
Após a fase de implantação, entra em cena a etapa de marketing. Nesse estágio, a empresa parceira de full commerce adota estratégias para promover a marca e atrair clientes para o negócio online.
Isso pode envolver o uso de redes sociais, campanhas de e-mail marketing, anúncios online e outras táticas para aumentar a visibilidade e atração de tráfego para a loja virtual.
É fundamental que essas estratégias estejam alinhadas com os objetivos de negócios e o público-alvo da empresa, visando aumentar o retorno sobre o investimento em marketing e impulsionar as vendas.
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5. Operação
Finalmente, chegamos à fase de operação do full commerce. Aqui, a empresa parceira assume a responsabilidade pela operação diária do negócio online, incluindo o processamento de pedidos, gerenciamento de estoque, atendimento ao cliente e outras atividades essenciais.
Durante essa etapa, é importante garantir uma comunicação eficaz entre a empresa parceira e o cliente, mantendo-os informados sobre o status dos pedidos e respondendo às suas dúvidas e preocupações de maneira rápida e eficiente.
Ainda, é fundamental monitorar de perto o desempenho do negócio e fazer ajustes conforme necessário para garantir o sucesso contínuo do full commerce.
💡 Saiba mais: O que é gestão de pedidos e como escolher o software ideal?
Afinal, full commerce vale a pena?
Depende. Avaliar se o full commerce vale a pena para um determinado negócio envolve uma análise cuidadosa dos objetivos, recursos e circunstâncias específicas de cada empresa.
Para algumas, ele oferece a oportunidade de usar os conhecimentos de uma empresa terceirizada, reduzindo custos internos e permitindo um foco maior em outras áreas do negócio.
No entanto, para aqueles que gostam de acompanhar de perto o andamento das operações internas ou querem participar ativamente do crescimento do negócio, o full commerce pode não ser a melhor escolha.
Além de diminuir a autonomia do lojista, esse método ainda compromete o fluxo de caixa, já que é necessário pagar comissões aos terceirizados. Portanto, cada caso deve ser avaliado individualmente, considerando os benefícios e desafios específicos de cada abordagem.
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Aprendeu tudo sobre full commerce?
O full commerce representa uma oportunidade significativa para empresas que buscam migrar para o meio online de forma eficiente e focada.
Ao terceirizar as atividades operacionais, os lojistas podem concentrar seus esforços em áreas estratégicas, como desenvolvimento de produtos, marketing e experiência do cliente.
No entanto, é crucial realizar uma análise detalhada dos prós e contras do full commerce, garantindo que essa abordagem esteja alinhada com os objetivos da marca e os recursos financeiros do seu negócio.
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