Como abrir MEI para e-commerce em 2025? Guia atualizado

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Na imagem, vemos uma mulher mexendo em um notebook.
Pontos principais do artigo:
  • O MEI para e-commerce é o Microempreendedor Individual que atua no comércio eletrônico, vendendo produtos ou serviços pela internet. É uma opção simplificada de formalização para empreendedores digitais;
  • É possível ser MEI ao ter uma loja online, desde que o faturamento anual não ultrapasse R$ 81 mil e a atividade esteja enquadrada nas categorias permitidas para MEI;
  • Não é necessário ter CNPJ para começar a vender online, mas a formalização do negócio é recomendada para que você possa escalar as vendas e emitir notas fiscais;
  • Se você está pensando em criar um MEI para e-commerce, é possível criar uma loja grátis na Nuvemshop utilizando o MEI como forma de registro empresarial.

Se você está pensando em empreender no mundo do comércio eletrônico, é fundamental compreender as opções disponíveis para formalizar seu negócio. Uma das alternativas mais populares é o Microempreendedor Individual (MEI), que oferece benefícios e facilidades para quem deseja iniciar uma loja virtual de maneira legal e simplificada.

Basicamente, ao criar um MEI para e-commerce, você consegue garantir a conformidade com a legislação, aproveitar os benefícios fiscais e previdenciários, além de criar bases sólidas para o crescimento do seu negócio virtual.

Por isso, neste artigo, vamos explorar o funcionamento do MEI para e-commerce, quais são as vantagens desse enquadramento e qual categoria é mais adequada para o seu empreendimento. Vem com a gente! 😉

Ah, se você deseja começar seu negócio online agora mesmo, aproveite para criar uma loja virtual grátis na Nuvemshop. A plataforma permite a criação de uma loja online com CPF ou CNPJ!

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MEI pode ter e-commerce?

Sim, o MEI pode ter um e-commerce. Inclusive, essa modalidade de registro é uma excelente alternativa para empreendedores que desejam iniciar suas atividades online, oferecendo produtos ou serviços por meio de uma plataforma virtual.

De maneira geral, entende-se, aliás, que o MEI para e-commerce é muito positivo. Isso porque ele permite a formalização do negócio, garantindo segurança jurídica e diversas vantagens ao empreendedor.

💡Saiba mais: Como criar um CNPJ de loja virtual?

Em qual atividade do MEI se enquadra uma loja virtual?

Uma loja virtual geralmente se enquadra na categoria de “Comércio Varejista” do MEI. Esse grupo abrange a venda de produtos diretamente ao consumidor final, sem a necessidade de intermediários.

No entanto, é fundamental consultar a lista oficial da Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE) para encontrar o código que identifica o objetivo social da empresa, ou seja, sua atividade econômica.

Para definir o mais adequado para sua loja virtual, acesse o sistema do Concla (Comissão Nacional de Classificação) e busque pelas atividades listadas. Ah, lembre-se de começar a olhar pela seção G, a partir da divisão 47, já que essa é a seção para o comércio varejista.

Vale a pena formalizar a loja virtual?

Apesar se ser possível começar a vender pela internet sem CNPJ, formalizar uma loja virtual como MEI pode trazer uma série de vantagens para o empreendedor. Além de garantir a legalidade do negócio, a formalização como MEI tem benefícios significativos. São eles:

  • Emitir notas fiscais;
  • Facilitar o acesso a serviços bancários;
  • Facilitar o acesso a linhas de crédito;
  • Contribuir para a Previdência Social;
  • Garantir aposentadoria;
  • Garantir auxílio-doença;
  • Garantir licença-maternidade.

Por fim, ao formalizar sua loja virtual, você passa uma imagem mais profissional para seus clientes, transmitindo confiança e credibilidade. Isso pode ser um diferencial importante no mercado competitivo do e-commerce.

Quem pode ser MEI?

Qualquer pessoa que exerça uma atividade econômica por conta própria, sem participação em outra empresa, e fature até o limite anual estabelecido para o MEI pode se tornar um Microempreendedor Individual.

É uma excelente opção para autônomos, pequenos empreendedores e microempresários que desejam legalizar e simplificar suas atividades comerciais.

Caso queira consultar a lista completa de categorias permitidas, acesse a página do governo “O que um MEI pode fazer”.

E quem não pode ser MEI?

Existem algumas restrições para se enquadrar como Microempreendedor Individual (MEI). Veja a seguir quem não pode ser MEI:

  • Sócios, administradores ou titulares de outra empresa;
  • Participantes de cooperativas de trabalho;
  • Indivíduos com vínculo empregatício como funcionário público;
  • Atuantes em profissões regulamentadas, tais como médicos, advogados, engenheiros, entre outros.

Nesses casos, é necessário buscar outras formas de registro empresarial mais adequadas e optar por outro tipo de empresa.

Como abrir um MEI para e-commerce?

Abrir um MEI para e-commerce envolve alguns passos simples e pode ser realizado de forma online, fácil e rápida. Confira o passo a passo completo:

1. Acesse o Portal do Empreendedor

Visite o Portal do Empreendedor, role a página e clique na opção “Formalize-se”. Em seguida, você será redirecionado para a página de cadastro do MEI:

Na imagem, vemos a página inicial do Portal de Empreendedor, onde é possível abrir grátis o MEI para e-commerce.

2. Entre com o gov.br

Provavelmente, você já tem uma conta no gov.br. Sendo assim, é só clicar em “Entrar com gov.br”.

Nesta etapa, o print mostra onde você vai entrar no seu login gov.br

Agora, se você ainda não tem uma conta, é necessário acessar o site do gov.br e fazer o seu cadastro (não se preocupe, o processo é simples e rápido).

3. Preencha o cadastro

Após logar, você vai precisar criar uma conta no site do Governo Federal. No formulário de cadastro, você deverá fornecer informações pessoais, como CPF, RG, nome completo, endereço residencial e dados de contato. Certifique-se de preencher todos os campos com precisão.

Neste print, vemos a etapa de campos de cadastro para abrir o seu MEI para e-commerce.

4. Escolha a atividade do e-commerce

Durante o processo de cadastro, você deverá selecionar a categoria de atividade que melhor descreve seu e-commerce. A categoria mais comum para lojas virtuais é “Comércio Varejista”. Consulte a lista oficial de atividades do MEI para garantir que está escolhendo a opção correta.

Neste print, vemos quais são as atividades disponíveis para MEI.

5. Informe dados sobre o faturamento

No cadastro, você precisará informar uma estimativa de faturamento anual do seu e-commerce. É importante ser realista e considerar as projeções de vendas para definir esse valor.

Se você ainda não começou a vender, pode estimar a partir de uma conta feita a partir de uma análise de concorrência. Confira:

  • Consultando ferramentas especializadas, veja o tráfego aproximado no e-commerce dos concorrentes. Um exemplo é o Similarweb, que permite verificar até 5 sites grátis;
  • Calcule o número de pedidos multiplicando o tráfego estimado pela taxa de conversão média do e-commerce;
  • Multiplique o número de pedidos obtido pelo ticket médio do e-commerce ou do segmento para o período.

Informações sobre taxa de conversão e ticket médio por segmento podem ser obtidas em pesquisas específicas, como o NuvemCommerce, o relatório anual da Nuvemshop.

6. Conclua o cadastro

Após preencher todas as informações necessárias, revise os dados, concorde com os termos e confirme o cadastro.

Neste print, vemos a etapa de conclusão de cadastro da criação do seu MEI para e-commerce.

Como resultado, será gerado um número de CNPJ para o seu e-commerce.

7. Emita notas fiscais

Como MEI, você terá a possibilidade de emitir notas fiscais eletrônicas para seus clientes. Acesse o portal do MEI ou utilize um sistema de emissão de notas fiscais compatível com seu sistema de vendas para gerar os documentos necessários.

8. Cumpra as obrigações

Como MEI, é importante estar ciente das obrigações fiscais e previdenciárias. Dito isso, você deverá realizar o pagamento mensal do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) e enviar a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI) até o prazo estabelecido.

Por fim, lembre-se de consultar o Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br) e buscar orientações específicas para o seu estado ou município, pois podem existir particularidades regionais no processo de abertura do MEI para e-commerce.

Vantagens do MEI para e-commerce

Até aqui, pudemos perceber que o MEI para e-commerce pode ser muito vantajoso para empreendedores que queiram iniciar no mercado digital. Sendo assim, confira, abaixo, as vantagens do MEI para e-commerce:

Simplicidade burocrática

O MEI oferece um processo de formalização descomplicado, com menos burocracia e exigências em comparação a outras formas de registro empresarial. Isso torna mais fácil e rápido iniciar o seu e-commerce.

Emissão de notas fiscais

Como MEI, você terá a possibilidade de emitir notas fiscais eletrônicas para seus clientes. Isso transmite uma imagem mais profissional e confiável para o seu e-commerce, aumentando a credibilidade diante dos consumidores.

Benefícios previdenciários

Ao contribuir para a Previdência Social como MEI, você terá acesso a benefícios como aposentadoria por idade, auxílio-doença, salário-maternidade e pensão por morte. Essa proteção social é importante para garantir a segurança financeira e o bem-estar a longo prazo.

Acesso a serviços bancários e crédito facilitado

Com o registro do MEI, você poderá abrir uma conta bancária empresarial em seu nome e ter acesso a serviços financeiros específicos para pessoa jurídica. Além disso, poderá obter linhas de crédito com condições mais favoráveis para investir no crescimento do seu e-commerce.

💡 Saiba mais: Qual é o melhor banco para abrir conta MEI?

Desvantagens do MEI para e-commerce

Como em todas as coisas, existem pontos que devem ser observados com atenção no que diz respeito a esse modelo de negócios. Confira, abaixo, as principais desvantagens do MEI no e-commerce:

Limite de faturamento anual

O MEI possui um limite de faturamento anual estabelecido, que em 2025 é de R$ 81.000,00. Caso seu e-commerce atinja ou ultrapasse esse limite, será necessário migrar para uma outra modalidade de empresa, como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP).

Qual deve ser o novo limite de faturamento MEI?

O Projeto de Lei Complementar 108/2021 propõe aumentar o limite de faturamento anual do MEI para R$ 144,9 mil, ou seja, se o projeto for aprovado, o limite anual do MEI subirá R$ 63,9 mil.

Obrigações tributárias

Como MEI, você terá a obrigação de pagar mensalmente o DAS, mesmo que seu e-commerce não tenha faturamento em determinado período. Além disso, é necessário cumprir com as obrigações acessórias, como a entrega da Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI).

Restrições de atividades

Existem algumas atividades que não podem ser enquadradas como MEI, como profissões regulamentadas e atividades econômicas específicas. Verifique a lista oficial de atividades permitidas para garantir que seu e-commerce se enquadre corretamente.

Simples Nacional ou MEI: qual o melhor para quem tem e-commerce?

A escolha entre Simples Nacional e MEI para quem possui um e-commerce depende de diversos fatores, como o faturamento anual esperado, a complexidade das operações e as necessidades específicas do negócio. Confira, abaixo, uma descrição sobre cada um:

MEI

O MEI (Microempreendedor Individual) é mais adequado para empreendedores individuais com faturamento anual de até R$ 81.000,00. Essa opção possui menos obrigações fiscais e previdenciárias, além de oferecer simplicidade na gestão e benefícios previdenciários limitados.

Simples Nacional

Já o Simples Nacional é mais indicado para e-commerces com faturamento superior ao limite do MEI. Esse regime tributário unifica o recolhimento de impostos e contribuições em uma única guia, simplificando o processo.

Da mesma forma, esse modelo oferece alíquotas diferenciadas de acordo com a atividade, permitindo um tratamento tributário mais vantajoso para alguns negócios. Além disso, é possível deduzir despesas e ter acesso a uma gama mais ampla de benefícios previdenciários.

💡Saiba mais: Abrir empresa online: como fazer o processo pela internet

E aí, tudo entendido sobre MEI para e-commerce?

Como vimos até aqui, o MEI para e-commerce é uma excelente opção para empreendedores que desejam formalizar suas atividades online.

Com benefícios significativos e um processo simplificado de registro, essa modalidade permite que você inicie sua loja virtual de forma segura e legalizada, garantindo a imagem profissional do seu negócio e aproveitando os benefícios oferecidos pelo MEI.

Por isso, se você está empolgado em criar um MEI para abrir o seu e-commerce, queremos te fazer um convite muito especial: que tal criar uma loja virtual gratuita com a Nuvemshop? Nossa plataforma é totalmente profissional e simples de usar. Esperamos por você! 💙

Aqui você encontra:
Perguntas frequentes sobre MEI para e-commerce

O MEI para e-commerce é o Microempreendedor Individual que atua no comércio eletrônico, vendendo produtos ou serviços pela internet. É uma opção simplificada de formalização para empreendedores digitais. Nesse caso, a opção que mais se enquadra é Comércio Varejista.

Para empresas de ecommerce, a classificação mais adequada é a 47.89-0/99, “Comércio varejista de outros produtos não especificados anteriormente”.

Sim, é possível vender na Nuvemshop sem CNPJ, com cadastro apenas com CPF. No entanto, a formalização é indicada para profissionalização do negócio e o MEI é uma ótima forma para começar.

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