Marketplace: o que é e como vender nas plataformas?
- Marketplace é um canal voltado para a compra e venda de produtos. Basicamente, é um site que reúne diversos vendedores com diferentes ofertas. Dessa forma, o consumidor tem acesso a uma grande variedade de produtos e condições;
- As principais vantagens de vender em um marketplace são o menor custo em investimento e aumento nas vendas e nos lucros;
- Ao criar uma loja grátis na Nuvemshop, você pode integrar o seu negócio online com os maiores marketplaces do mercado por meio de aplicativos como Hubnoov, Plugg.to., Anymarket e Magis5.
Se você vende pela internet ou é um consumidor fiel deste mercado, certamente já se perguntou o que é marketplace. Esse canal de vendas é um recurso útil para as empresas, já que ajuda a aumentar as vendas pela internet.
Diferente de um e-commerce, os marketplaces funcionam como um shopping online. Trata-se de uma empresa, como o Mercado Livre, Amazon ou Shopee, que disponibiliza uma plataforma para que você possa anunciar seus produtos, juntamente com outros vendedores.
Quer saber mais sobre o que é marketplace e quais são as suas características únicas? Então, separe o seu bloco de notas e venha com a gente. 📝
O que é marketplace?
Marketplace é um canal voltado para a compra e venda de produtos. Basicamente, é um site que reúne diversos vendedores com diferentes ofertas. Dessa forma, o consumidor tem acesso a uma grande variedade de produtos e condições.
Essa estrutura não só proporciona mais diversidade em produtos e serviços, como também oferece diferentes condições de envio e pagamento para os clientes.
Isso porque o fluxo de faturamento e entrega dos produtos é definido individualmente por cada vendedor, de acordo com as ferramentas disponibilizadas pelo marketplace.
Por exemplo, suponhamos que você está procurando por um forno micro-ondas em um marketplace e se deparou com dois anúncios diferentes. Um deles está cobrando o valor de R$ 390 + R$ 60 pelo frete com um prazo de 7 dias úteis.
O outro oferta o mesmo produto por R$ 420 e com envio gratuito em 15 dias corridos, uma vez que a loja está localizada na mesma cidade que você.
Desta forma, você pode equiparar as ofertas e entender qual delas é mais interessante, considerando o preço, as condições de entrega, a reputação do vendedor e outros fatores.
Em resumo, o marketplace é um grande shopping online, em que os consumidores podem comparar diferentes ofertas, produtos e serviços — e escolher os que mais agradem.
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Quando surgiu o marketplace?
As primeiras atividades deste modelo de negócio foram observadas no início da década de 1990 nos Estados Unidos, com o surgimento de grandes nomes como a Amazon e o eBay. Mesmo que gradativamente, essas empresas foram crescendo e se tornaram gigantes do mercado digital.
Com a mudança no comportamento dos consumidores, causada pela massificação do uso de dispositivos móveis em meados de 2015, a busca por compras online cresceu em disparada. Com isso, negócios virtuais como e-commerces e marketplaces tiveram grandes oportunidades de expansão.
Entretanto, foi no início dos anos 2000 que os marketplaces começaram a ficar populares no Brasil. Com o início das atividades de empresas como o Mercado Livre e o Submarino, o país foi, aos poucos, se familiarizando com a ideia de comprar online.
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Quais são as diferenças entre marketplace e e-commerce?
Um e-commerce é, basicamente, uma loja virtual individual de uma determinada marca. Neste modelo, toda a estrutura do site e fluxos logísticos e financeiros são de responsabilidade da empresa.
Já o marketplace é um espaço que reúne diferentes vendedores, também chamados de sellers, e faz a mediação deles com os consumidores. O foco está nos produtos disponíveis e não nas marcas.
Uma loja virtual permite que você crie um layout para sua empresa. É possível trabalhar toda a estética de acordo com os elementos da sua marca e oferecer ao cliente uma experiência visual mais personalizada, por exemplo.
No marketplace, o espaço disponível é exclusivamente destinado para exibir os seus produtos e condições de compra.
No entanto, unir ambos canais e exibir seus produtos tanto na sua própria loja virtual quanto em um marketplace pode ser bastante positivo para o seu negócio.
No mercado digital, existem diversas plataformas de e-commerce, como a Nuvemshop, que tornam todo este processo mais fácil.
💡 Saiba mais: Como fazer a integração com marketplace?
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Conheça a história de uma lojista que começou no marketplace e alcançou o sucesso com sua loja virtual própria na Nuvemshop:
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Como funciona um marketplace?
Agora que você já sabe o que é marketplace, vamos entender como ele funciona. De forma resumida, as plataformas de marketplace, como o Mercado Livre, oferecem aos lojistas todo o aparato técnico para que eles possam administrar suas operações.
Em outras palavras, é um espaço virtual onde varejistas podem anunciar e vender seus produtos, ou seja, é um espaço que reúne vendedores e faz a mediação deles com os consumidores. O foco está nos produtos disponíveis e não nas marcas.
Como é o mercado de marketplaces?
Não basta apenas saber o que é marketplace e como ele funciona. Afinal, os números do setor importam para quem está decidindo por este canal de venda.
De acordo com o Relatório Setores do E-commerce no Brasil, em 2022, as plataformas de marketplace do país somaram 1,15 bilhão de acessos, classificando o setor como o melhor desempenho do varejo eletrônico do ano.
Só em dezembro de 2022, os marketplaces tiveram 20% mais de visitas do que no mês anterior. Os segmentos que mais venderam ao longo do ano foram o de eletrodomésticos (39,3%), esportes (43,7%) e o de joias e relógios (65%).
Quais são os tipos de marketplace?
Os marketplaces são divididos em três grupos principais. Entenda qual é o ideal para o seu segmento e produto:
Marketplace B2B
Este tipo de marketplace, também conhecido como Bussiness-to-Bussiness, possibilita a relação entre empresas e fornecedores.
Quem procura por um fornecedor pode recorrer a esse tipo de marketplace para comparar preços, qualidade e capacidade de entrega. Já as empresas que negociam seus serviços podem aproveitar todas as vantagens do marketplace, como divulgação e redução de custos.
A Elo7, marketplace de produtos criativos e autorais do Brasil, é um tipo de plataforma B2B.
Marketplace B2C
No modelo Business-to-Consumer, as empresas vendem direto para o consumidor por uma plataforma de marketplace, que serve como um facilitador de compra e como comparador de preços.
O Airbnb, um serviço online comunitário para as pessoas anunciarem, descobrirem e reservarem acomodações e meios de hospedagem, e a Uber, uma empresa de transporte privativo, são exemplos deste tipo de marketplace.
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Marketplace C2C
No Consumer-to-Consumer (C2C), os próprios consumidores fazem vendas entre si.
A esse grupo, pertencem os grandes buscadores, como a OLX, site que favorece a venda de produtos diversos, especialmente usados, entre pessoas, e o Enjoei, que oferece soluções de consumo colaborativo.
Quais as vantagens de vender em um marketplace?
A seguir, vamos conhecer cinco vantagens de vender por meio desse canal. Confira:
Estrutura
Se você não utiliza nenhuma plataforma de e-commerce e não tem conhecimentos avançados em programação de sites, montar uma loja virtual pode ser uma tarefa bastante complicada.
Por este motivo, um dos maiores pontos positivos em vender em um marketplace está na estrutura que a plataforma irá te oferecer. Pense que esse canal de venda irá dispor de toda a tecnologia necessária para que você publique, venda e receba por seus produtos online.
Esta facilidade tira do seu colo uma série de preocupações, já que a responsabilidade por manter o site e os anúncios disponíveis é inteiramente da plataforma que você escolher.
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Visibilidade
Outra grande vantagem está na visibilidade que um marketplace pode trazer para os seus produtos. Como estes sites têm visitantes frequentes, com o seu catálogo disponível nestes canais, o processo de captação de clientes fica mais rápido e curto.
Isso porque marketplaces como o Mercado Livre e a Amazon, por exemplo, têm um tráfego bem grande. Desta forma, consumidores que buscam por produtos que você venda poderão te encontrar com mais facilidade.
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Diversidade de clientes
Com uma grande visibilidade nos marketplaces, aumenta também a diversidade de clientes que poderão ter acesso aos seus produtos.
Estes canais costumam receber um alto volume de pesquisas. Desta forma, fica mais fácil para que seus produtos tenham um alcance maior e atinjam consumidores de outras regiões, por exemplo.
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Menor custo em investimento
Uma vez que você vende seus produtos em uma plataforma que integra tudo o que você precisa para exibir, vender, entregar e faturar seus produtos, o seu investimento em ferramentas e processos diminui bastante.
Com essa economia, você pode aumentar os esforços em outras frentes da sua empresa, como ampliação do catálogo de itens e marketing da sua marca, por exemplo.
Aumento nas vendas e nos lucros
Devido ao menor custo em investimento e a imensa visibilidade que estas plataformas podem te trazer, sem dúvidas, vender em um marketplace pode aumentar os lucros do seu negócio.
Considerando que o seu investimento em estrutura será menor, o retorno obtido pelas vendas alcançadas, certamente, será maior. No entanto, lembre-se de que estes marketplaces costumam aplicar taxas de serviço, por isso, é válido pesquisar qual opção cabe no seu bolso.
💡 Saiba mais: Como vender em um marketplace?
Desvantagens de vender em marketplace
Agora, vamos conhecer algumas desvantagens desse canal de vendas. Confira:
Identidade visual
Ao vender em um marketplace, toda a identidade visual é baseada no próprio canal de venda, já que, os clientes que chegam até essas páginas atribuem credibilidade ao nome de empresas como o Mercado Livre, por exemplo.
Então, não é possível inserir elementos da identidade visual do seu negócio, como logo, paleta de cores, entre outros. Isso pode fazer com que o cliente apenas compre o produto da sua empresa, mas não atribua, diretamente, credibilidade à sua marca.
Taxas de serviço
Os marketplaces costumam ter taxas para utilizar o seu serviço, como porcentagens sobre vendas. É necessário identificar a plataforma que possua taxas que cabem no seu bolso para não gerar prejuízo ao lucro do negócio.
Dependência
Se a sua marca vende apenas pelo marketplace isso gera uma relação de dependência. Ou seja, se um dia o canal de vendas fechar ou passar por alguma modificação que torne inviável a continuidade da sua empresa por lá, você será obrigado a encerrar as atividades.
Então, o ideal é combinar uma loja virtual a um marketplace e também optar por vender pelas redes sociais. Dessa forma, a sua loja não fica presa a um canal de vendas e consegue alcançar diferentes públicos.
Como escolher o melhor marketplace para vender?
A escolha do marketplace é decisiva para ter sucesso e gerar mais vendas. Para decidir qual é o melhor para você, considere as seguintes dicas:
Considere o público-alvo
Antes de mais nada, é necessário que o marketplace tenha afinidade com o público que você deseja alcançar, já que existem os marketplaces voltados a nichos (c0mo o Elo7, por exemplo) ou que são mais populares para determinadas faixas etárias ou classes sociais.
Avalie as taxas e comissões
Uma alta taxa pode impactar diretamente na sua margem de lucro e tornar as vendas inviáveis. Portanto, compare as taxas cobradas entre os marketplaces, avaliando qual é a opção mais rentável para o seu tipo de negócio.
Opte por um bom alcance
Quanto mais pessoas a plataforma tiver potencial de alcançar, maior será a sua chance de conseguir mais clientes. Além disso, marketplaces populares costumam ter boa reputação, o que também ajudará na credibilidade dos seus produtos.
Pesquise a estrutura
É importante que o canal de vendas ofereça funcionalidades úteis para o seu segmento e que consigam cumprir com o que você necessita, como integração com bom meios de pagamento e opções logísticas interessantes.
Por outro lado, é essencial que preste um bom atendimento ao vendedor, já que assim você evita problemas e prejuízos com os seus próprios clientes.
Examine a concorrência
É importante que você entenda como estão posicionados os seus concorrentes na plataforma e o quão competitivo é o ambiente. Dependendo de como for, é possível encontrar dificuldades de destacar seus produtos e conseguir novos clientes.
Quais são os principais marketplaces no Brasil?
Tornando-se um mercado consolidado, os marketplaces firmaram o seu espaço no comércio eletrônico e, com isso, surgiram diferentes empresas e modelos. Vamos conhecer, agora, os principais marketplaces em atividade no Brasil:
1. Mercado Livre
Impossível falar sobre marketplaces sem mencionar o gigante Mercado Livre. O site argentino chegou ao Brasil em 1999 e, em mais de duas décadas de atividade, tornou-se líder do segmento na América Latina.
Com 211 milhões de usuários ativos e mais de 10 milhões de vendedores, incluindo grandes marcas, o Mercado Livre movimenta cerca de 9 vendas por segundo.
O Mercado Livre oferece uma das experiências mais completas quando o assunto é comprar e vender online. Com um catálogo gigante de produtos, os usuários encontram quase tudo, desde móveis e eletrodomésticos, até imóveis e veículos.
Para vender no Mercado Livre, não tem muito segredo. Basta se cadastrar e conferir o regulamento e as condições da plataforma.
2. Amazon
A Amazon é a maior varejista online do mundo e uma das maiores marcas de todos os tempos. Com suas atividades iniciadas em 1994, a empresa foi pioneira no mercado digital e, hoje, tem um conglomerado de diversos serviços e produtos.
Com a inauguração do seu marketplace no início dos anos 2000, a Amazon dominou o mercado digital tornando-se referência em compras online e, nos anos seguintes, o crescimento da marca seria ainda maior.
Para um negócio que começou timidamente com uma proposta de livraria online, hoje, a Amazon é gigante não somente no mercado de marketplaces, mas também no universo das plataformas de streaming e computação em nuvem (cloud computing).
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3. Americanas S.A
O grupo B2W Digital mudou de nome e agora é conhecido como Americanas S.A. Reúne quatro grandes nomes do e-commerce nacional: as Lojas Americanas, o Submarino, a Sou Barato e o Shoptime. A princípio, estas marcas comercializavam somente seus próprios catálogos, mas, com o crescimento do marketplace no Brasil, o grupo aderiu ao promissor modelo de negócio.
Recebe cerca de 59 milhões de visitantes por mês, gerando mais de 610 milhões de páginas visualizadas mensalmente, somando os quatro sites do grupo.
Não muito diferente dos outros marketplaces, as lojas da B2W contam com um catálogo bastante diversificado de produtos.
💡 Saiba mais: O que é B2W markeplace e como funciona?
4. Buscapé
Uma das primeiras startups do Brasil, o Buscapé é uma das ferramentas mais populares e antigas quando falamos de acesso à internet no Brasil. Fundada em 1999, a plataforma começou como um comparador de preços online e, devido à sua popularidade, tornou-se em um dos maiores marketplaces do Brasil.
Hoje, o Buscapé conta com um dos catálogos mais robustos do mercado digital e recebe cerca de 60 milhões de acessos mensais via navegador e mais de 700 mil via aplicativo. Em 2019, o app do Buscapé foi um dos 3 aplicativos de compras mais baixados do país.
5. OLX
A OLX surgiu no mercado com uma proposta, até então, inédita: o comércio C2C (consumer to consumer) — em tradução livre, consumidor para consumidor. Este modelo consiste, basicamente, na compra e venda de itens usados ou seminovos.
A princípio, lá em 2010, quando a OLX iniciou suas operações no Brasil, a plataforma era considerada um site de classificados, já que os anúncios eram feitos por pessoas que procuravam vender itens usados.
Presente hoje em 45 países, a OLX gera cerca de 1,9 bilhões de visitas mensais em seus sites e possui mais de 54 milhões de artigos anunciados mensalmente.
6. Marketplace do Facebook
Semelhante à ideia da OLX, o Marketplace do Facebook é uma proposta de negócio C2C que, no Brasil, tem dado bastante certo.
Em tese, o Marketplace do Facebook é um serviço integrado à rede social que permite que os usuários publiquem e vendam produtos, sejam eles usados, novos ou de fabricação própria.
O grande diferencial está no uso da geolocalização para selecionar produtos próximos de você. Por ser uma ferramenta integrada, a comunicação entre comprador e vendedor também é um ponto positivo.
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Entretanto, todo o fluxo de pagamento e entrega é de responsabilidade única e exclusivamente dos usuários. O Facebook não se responsabiliza por nenhum desses processos.
Segundo Mark Zuckerberg, cerca de 800 milhões de usuários já usam o Marketplace do Facebook em 70 países. Portanto, não há dúvidas de que este é um canal de vendas que vale a pena ficar de olho.
7. Magalu Marketplace
Você sabia que o site do Magazine Luiza é um marketplace? Pois é, a gigante do varejo também tem sua autoridade no mercado digital.
Com suas operações iniciadas em 2016, o marketplace do Magalu conta hoje com mais de 200 empresas cadastradas, que vendem desde eletrodomésticos até itens de cama, mesa e banho.
A diferença para o vendedor é que, para se cadastrar, é necessário possuir um CNPJ ativo. O marketplace do Magalu é focado em empresas que vendem produtos que se encaixem com a proposta e o público-alvo da marca.
Por outro lado, a plataforma garante ao lojista toda estrutura para oferecer uma experiência de compra segura e prática, além de atrair, consequentemente, o enorme público da marca para o marketplace.
Lembrando que quem tem uma loja virtual na Nuvemshop pode integrar seu e-commerce com todas as plataformas apresentadas, utilizando aplicativos como aplicativos como Hubnoov, Plugg.to., Anymarket e Magis5.
Tudo certo sobre o que é marketplace?
Agora que você já sabe o que é um marketplace e como funciona, já pode começar a pesquisar o melhor canal para vender seus produtos.
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