On-premise: o que é e qual a diferença do cloud computing?

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Pontos principais do artigo:
  • On-premise é um modelo de infraestrutura de TI em que os dados e sistemas são instalados, gerenciados e mantidos internamente na própria empresa, em servidores locais;
  • Sua função é permitir que a empresa gerencie seus sistemas de TI internamente, oferecendo controle total sobre os dados, além de segurança e personalização;
  • A diferença entre on-premise e cloud computing é que o primeiro opera em servidores locais, enquanto o segundo armazena e processa os dados na nuvem.

Se você está em busca de uma solução robusta e personalizada para gerenciar seu negócio, o sistema on-premise pode ser exatamente o que você precisa.

Com uma abordagem que prioriza o controle total e a segurança dos dados, o on-premise é um modelo de ERP (Enterprise Resource Planning ou “Planejamento de Recursos Empresariais”) que oferece uma infraestrutura dedicada dentro da própria empresa.

Quer saber mais sobre o sistema on-premise e se ele é a melhor opção para o seu negócio? Então, confira o conteúdo até o fim e descubra formas de modernizar a sua empresa com as soluções mais tecnológicas do mercado!

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O que é on-premise?

On-premise é um modelo de infraestrutura em que os sistemas e dados de um negócio são armazenados e gerenciados localmente, nos próprios servidores da empresa, em vez de na nuvem.

Isso significa que a organização é responsável por adquirir, instalar e manter todo o hardware (parte física de um computador) e software (sistemas que executam as atividades) necessários, além de cuidar da segurança e das atualizações dos sistemas.

Em um ambiente on-premise, tudo fica sob o controle direto da empresa, incluindo os dados e a infraestrutura de TI.

Esse modelo pode ser mais adequado para negócios que precisam de maior controle sobre seus sistemas e dados ou que lidam com informações sensíveis que requerem níveis mais altos de segurança.

No entanto, a implantação de um sistema on-premise costuma envolver um investimento inicial maior em infraestrutura e requer uma equipe de TI para gerenciar e manter tudo funcionando corretamente.

O que significa on premise?

A expressão “on-premise” pode ser traduzida para o português como “no local” ou “nas instalações”, fazendo referência ao fato de que os sistemas e dados são armazenados e gerenciados diretamente no local físico da empresa.

Vale mencionar que tanto o on-premise quanto o cloud computing (computação em nuvem) são tipos de sistemas de Enterprise Resource Planning (ERP), que reúnem todos os dados e processos de uma empresa em um único sistema. O principal objetivo é integrar as atividades para ajudar na gestão e na tomada de decisões.

O on-premise é o modelo mais tradicional, sendo instalado diretamente na infraestrutura e nos computadores da própria organização. Isso significa que a empresa é totalmente responsável por sua gestão e manutenção.

Quais as características de um sistema on premise?

Um sistema on-premise é caracterizado por estar instalado e operando dentro da infraestrutura física da própria empresa, o que confere à organização total controle sobre o sistema e seus dados.

Entre suas principais características estão a necessidade de investimento em hardware e software, o gerenciamento interno dos recursos de TI e a responsabilidade pela manutenção e atualização do sistema.

Além disso, a empresa tem controle absoluto sobre a segurança e a personalização do sistema, podendo ajustar as configurações conforme suas necessidades específicas.

Esse modelo também exige uma equipe de TI dedicada para gerenciar a infraestrutura e resolver eventuais problemas técnicos.

Portanto, as características de um sistema on-premise são:

  • Instalação e operação local dentro da infraestrutura da empresa;
  • Controle total sobre hardware e software;
  • Responsabilidade interna pela manutenção e atualização do sistema;
  • Possibilidade de personalização detalhada conforme as necessidades da empresa;
  • Gerenciamento próprio da segurança dos dados e da infraestrutura;
  • Necessidade de uma equipe de TI para suporte e manutenção;
  • Investimento inicial elevado em hardware e software;
  • Custos fixos associados a energia elétrica, segurança e espaço físico.

Como funciona o on-premise?

O funcionamento de um sistema on-premise envolve as seguintes etapas:

  • Planejamento e implementação;
  • Instalação e configuração;
  • Operação e manutenção.

A seguir, confira detalhes sobre essas fases:

Planejamento detalhado

Primeiro, é necessário um planejamento cuidadoso para garantir que o ambiente físico da empresa possa acomodar a infraestrutura, incluindo servidores, equipamentos de rede e espaço de armazenamento.

Esse planejamento deve considerar a capacidade do local, questões de segurança e a disposição adequada para o hardware.

Instalação do hardware e software

Uma vez definido o espaço, a empresa deve realizar a instalação dos softwares e hardwares necessários, o que exige uma equipe de TI bem estruturada para garantir que tudo seja configurado corretamente e funcione conforme o esperado.

O time interno ou terceirizado é responsável pela manutenção contínua, pelas atualizações e pelo suporte do sistema, assegurando que o software e os equipamentos atendam às necessidades da empresa.

Operação e manutenção

O sistema on-premise não depende de uma conexão constante com a internet, já que funciona por meio de terminais internos da empresa.

Isso oferece controle total e permite a personalização do sistema, desde a escolha do software até a configuração do hardware, de acordo com as necessidades específicas da organização.

O ERP on-premise pode ser instalado com pacotes predefinidos e adaptados para diferentes tipos de operações, atendendo às demandas variadas de diferentes setores.

💡 Saiba mais: O que é ERP para e-commerce e quais são os melhores?

Qual a diferença entre on-premise e sistema cloud computing?

A principal diferença entre on-premise e sistema de cloud computing está no local onde os dados e aplicativos são armazenados e gerenciados.

Confira detalhes abaixo:

On-premise

No modelo on-premise, os dados são armazenados em servidores físicos que estão localizados dentro da própria empresa.

Para acessar esses dados, os computadores precisam estar configurados para se conectar diretamente ao servidor local. Isso significa que o acesso é restrito ao ambiente físico da empresa.

Desse modo, a companhia precisa adquirir e instalar um volume fixo de hardware e software para armazenamento. Se o espaço não for suficiente, é necessário comprar novos equipamentos e atualizar a infraestrutura existente, o que pode levar a custos adicionais.

Cloud computing

No sistema de cloud computing, os dados e aplicativos são armazenados em servidores virtuais na internet.

Dessa forma, os usuários podem acessar as informações e os serviços de qualquer lugar, desde que tenham uma conexão com a internet. Isso é feito por plataformas que permitem login por meio de computadores e dispositivos móveis, como smartphones e tablets.

Na computação em nuvem, os servidores são mantidos e gerenciados por provedores de serviços externos, como a Amazon AWS.

Assim, a empresa não precisa se preocupar com a infraestrutura física, já que tudo está hospedado na nuvem. Isso reduz a necessidade de espaço físico e equipe técnica interna para manutenção dos servidores.

O cloud computing é altamente flexível, permitindo ajustar a quantidade de armazenamento conforme as suas necessidades, pagando apenas pelo espaço virtual usado.

Além disso, aumentar a capacidade de armazenamento é rápido e geralmente mais econômico, sem a necessidade de comprar novos equipamentos ou atualizar a infraestrutura.

💡 Saiba mais: O que é SaaS, PaaS e IaaS na computação em nuvem?

Quais as vantagens e desvantagens do sistema on-premise?

O sistema on-premise pode ser mais adequado para empresas com necessidades específicas e um foco intenso em controle interno, mas também traz desafios que podem impactar a operação e o orçamento da organização.

Confira, a seguir, as vantagens e desvantagens desse modelo:

Vantagens

Uma das principais vantagens do sistema on-premise é o controle total que ele oferece. A empresa tem a posse física dos servidores e a capacidade de personalizar o hardware e o software de acordo com suas necessidades específicas.

Além disso, o sistema não depende de uma conexão com a internet, o que pode ser crucial para empresas localizadas em áreas com conectividade limitada ou para operações que exigem alta disponibilidade e segurança dos dados.

Outra vantagem significativa é a possibilidade de implementar medidas de segurança personalizadas.

As organizações podem configurar protocolos e sistemas de segurança que atendam às suas necessidades específicas, como gestão de identidade e acesso, o que é especialmente importante para setores regulados e altamente sensíveis.

A manutenção interna também permite uma resposta rápida a problemas, com uma equipe dedicada pronta para resolver qualquer questão técnica.

Portanto, podemos dizer que as vantagens são:

  • Controle total;
  • Segurança personalizada;
  • Acesso independente da internet;
  • Possibilidade de customização.

Desvantagens

Por outro lado, o sistema on-premise exige um investimento inicial substancial. Os custos para adquirir hardware, software e espaço físico para os servidores podem ser altos.

Além disso, a manutenção e as atualizações do sistema também geram custos contínuos, já que a empresa é responsável por todas as despesas relacionadas à operação e ao suporte técnico.

Outro desafio é a necessidade de uma equipe de TI interna altamente qualificada para gerenciar e manter a infraestrutura. Isso inclui a instalação de novos equipamentos, a realização de upgrades e a manutenção contínua dos sistemas.

A falta de flexibilidade para escalar rapidamente as operações e a potencial obsolescência tecnológica também são preocupações, uma vez que a empresa deve fazer grandes investimentos para acompanhar as últimas inovações.

Desse modo, as principais desvantagens são:

  • Investimento inicial elevado;
  • Custos de manutenção contínuos;
  • Necessidade de equipe de TI interna;
  • Escalabilidade limitada.

Como escolher um sistema on-premise?

Escolher um sistema on-premise envolve avaliar várias necessidades específicas da sua empresa. É importante considerar fatores como:

  • Capacidade de gerenciamento da infraestrutura interna;
  • Nível de controle desejado;
  • Orçamento disponível.

Se você optar por um ERP on-premise, terá total controle sobre o sistema, deverá contar com uma equipe de TI capacitada e sempre disponível, o que pode elevar consideravelmente os gastos do seu negócio.

Por outro lado, um ERP cloud, ou seja, que funciona na nuvem, oferece vários benefícios que podem facilitar a escolha, como:

  • Elimina a necessidade de hardware local;
  • Reduz os custos com manutenção e atualizações;
  • Oferece escalabilidade — ele pode ser modificado conforme a sua empresa cresce;
  • Tem acesso remoto fácil, de qualquer dispositivo com acesso à internet.

Ou seja, é uma boa opção para empresas que buscam uma solução mais ágil e menos onerosa em termos de infraestrutura.

Com acesso remoto e integração fácil, o ERP cloud facilita a gestão de estoque, o processamento de pedidos e o atendimento ao cliente, independentemente da localização. Essa é uma forma de monitorar todas as áreas da empresa de modo estratégico e sem gastar muito.

Na Nuvemshop, por exemplo, os lojistas contam com os melhores ERPs cloud do mercado disponíveis na Loja de Aplicativos.

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Tudo entendido sobre on-premise?

Como você viu, o sistema on-premise proporciona controle total sobre a infraestrutura e os dados da empresa, mas requer um investimento inicial alto e manutenção contínua.

Ele é ideal para empresas com uma equipe de TI robusta, mas é importante avaliar se os custos e a gestão são viáveis para atender às necessidades da organização.

Uma alternativa é o modelo de ERP cloud, ou seja, um sistema de gestão que funciona na nuvem. Na Nuvemshop, você conta com diversas opções e pode escolher a mais adequada para o seu negócio.

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Aqui você encontra:
Perguntas frequentes sobre sistema on premise

O termo “on-premise” significa “no local” e refere-se a sistemas e softwares instalados e operados localmente na infraestrutura da empresa. Isso significa que o hardware e o software são gerenciados internamente, sem depender de servidores externos ou da nuvem.

On-premise refere-se a sistemas instalados e gerenciados localmente na infraestrutura da empresa, enquanto cloud significa que os sistemas são hospedados na nuvem e acessados pela internet. A principal diferença é que on-premise exige instalação física e gestão local, enquanto cloud oferece acesso remoto e gerenciamento externo.

A principal desvantagem do modelo on-premise é o alto custo inicial e contínuo para aquisição, manutenção e atualização de hardware e software, além da necessidade de uma equipe interna especializada.

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