20 tendências do e-commerce em 2025 segundo especialistas

- Entre as principais tendências do e-commerce para 2025, estão omnichannel, hiperpersonalização, foco no cliente e inteligência artificial;
- A adaptação ao futuro do comércio eletrônico por meio das tendências pode fazer a diferença na hora de se destacar da concorrência;
- Aproveite para conferir as principais tendências do mercado no relatório gratuito desenvolvido pela Nuvemshop, o NuvemCommerce!
Nos últimos anos, muitos empreendedores enxergaram no e-commerce uma oportunidade para expandir seus negócios. Em decorrência disso, o mercado digital tem se tornado cada vez mais competitivo, e os lojistas estão de olho nas tendências do e-commerce para 2025.
Não à toa, segundo dados do NuvemCommerce, o varejo digital brasileiro cresceu 16% em 2024, superando R$ 200 bilhões de faturamento. Por isso, para estar sempre um passo à frente da concorrência, separamos as principais tendências do e-commerce em 2025
Consultamos nomes como Babi Tonhela, Emerson Duarte, Jamile Arabi, Mariana Trigo e Thiago Sarraf, cinco especialistas que entendem do assunto e têm muito a dizer sobre as tendências do e-commerce. Aproveite também para entender o cenário do varejo no relatório NuvemCommerce. 🧐
As 5 grandes tendências do e-commerce para 2025 segundo os especialistas
De acordo com o relatório NuvemCommerce, 2024 foi o ano em que o Brasil mais cresceu em e-commerce. Apesar das dificuldades enfrentadas pelos empreendedores, 77% deles demonstra confiança no crrescimento do varejo digital, sendo este um terreno fértil para inovações e descobertas.
Para entender quais tendências vão moldar o mercado, reunimos grandes especialistas do setor para compartilhar suas visões sobre os principais avanços e desafios. Descubra quais estratégias serão essenciais para o sucesso em 2025 e nos próximos anos:
1. Máxima personalização da experiência de compra — Mariana Trigo
Mariana Trigo é uma profissional com mais de dez anos de experiência no mercado digital e, atualmente, é Coordenadora de E-commerce na Tupperware Brands Brasil, gerenciando operações DTC, B2E e marketplaces.
Mariana está sempre tão antenada nas tendências que, para ela, não há dúvidas: o futuro do e-commerce está na hiperpersonalização da experiência de compra.
Ela explica que a hiperpersonalização no e-commerce envolve a criação de experiências de compra altamente customizadas, com base em dados do comportamento, preferências e histórico do consumidor.
"Em 2025, a hiperpersonalização é uma das maiores tendências, porque as tecnologias de inteligência artificial e análise de dados permitem oferecer ofertas e recomendações extremamente precisas, criando uma experiência única para cada cliente. Isso aumenta a satisfação, fidelidade e conversão, tornando as marcas mais competitivas no mercado."
💡 Saiba mais: Ferramentas de inteligência artificial para aumentar as vendas
2. Foco no consumidor — Thiago Sarraf
Conhecido como Dr. e-commerce, Thiago Sarraf é professor, palestrante e embaixador de projetos renomados, como WebParaTodos, Digitalks, StartupFashion e A Liga Digital.
Após anos de estudos, parcerias com grandes empresas e mais de 1600 lojas virtuais atendidas, para o especialista, as maiores tendências do e-commerce podem ser resumidas em uma só: foco no cliente.
Para ele, não é possível falar de tendência para e-commerce sem mencionar a inteligência artificial, porque essa é “uma tendência que está aí já faz um tempo e que ainda vai continuar”. Além disso, há também o omnichannel, conceito importante para priorizar o consumidor e a jornada de compra.
"O calcanhar de Aquiles de muitos e-commerces — mas que tem muita importância na balança — são as entregas rápidas. O brasileiro não gosta de esperar e está disposto a pagar mais por isso. No fim, podemos resumir as tendências em: foco no consumidor."
3. Inteligência no uso de dados — Jamile Arabi
Jamile Arabi é especialista em e-commerce, marketplaces e transformação digital, com passagens por empresas como BRF (Sadia/Perdigão), Infracommerce, Grupo Pão de Açúcar e Via. Atualmente, atua como Coordenadora de E-commerce e Marketplace D2C da Pernod Ricard Brasil.
Com base em sua larga experiência na área, para ela, a personalização e a integração entre canais de venda não são mais diferenciais, e sim fundamentais para que uma empresa tenha sucesso. Desse modo, o futuro do e-commerce está atrelado à capacidade do negócio de coletar e analisar os dados sobre os seus clientes para, assim, criar jornadas relevantes, que engajem e convertam.
"O consumidor quer conveniência, jornadas fluidas e experiências que façam sentido para ele, e isso exige inteligência no uso de dados e tecnologia. No mercado de bebidas premium, por exemplo, o foco está em fortalecer a jornada omnichannel, criar ativações digitais que realmente engajem e convertam nos canais certos e garantir uma operação logística eficiente e sustentável. O desafio é equilibrar inovação com execução ágil, fazendo com que cada ponto de contato reforce a marca e gere valor de verdade para o cliente."
4. IA a serviço da personalização — Babi Tonhela
Babi Tonhela é uma referência em e-commerce, com uma trajetória que combina experiência prática no varejo e um trabalho estratégico na educação.
Ela já atuou como Head de Produtos Educacionais, no Ecommerce na Prática, e Diretora de Estratégias de E-commerce, na Nuvemshop, além de ajudar mais de 200 pequenas e médias empresas a estruturarem e escalarem seus negócios online.
Com uma abordagem centrada no cliente, sua visão sobre as tendências do e-commerce não poderia ser diferente: para ela, a hiperpersonalização da experiência de compra com a ajuda da inteligência artificial será a chave para o sucesso.
"Com o avanço das ferramentas de inteligência artificial, as marcas poderão oferecer experiências cada vez mais adaptadas ao comportamento do consumidor, desde recomendações de produtos até jornadas de compra individualizadas. Essa abordagem aumenta as taxas de conversão e a retenção, tornando-se um diferencial competitivo essencial."
5. Omnicanalidade — Emerson Duarte
O especialista Emerson Duarte é autor do livro “Manual do E-commerce para Lojas Físicas”, embaixador da Escola Ecommerce na Prática e fundador da Consultoria Expert E-commerce.
Para ele, o futuro do varejo não está apenas na digitalização, mas na fusão entre lojas físicas e digitais. E essa abordagem multicanal será viabilizada, principalmente, pelos benefícios trazidos pela inteligência artificial.
"O e-commerce em 2025 será fortemente impactado por duas grandes tendências que já estão transformando o mercado: a inteligência artificial e a omnicanalidade com foco na personalização da experiência do cliente. São movimentos que, embora já sejam conhecidos no setor, ainda possuem um enorme potencial de crescimento e aplicação prática para lojistas que querem se destacar."
Na visão de Emerson, a inteligência artificial será parte essencial do e-commerce, deixando de ser um diferencial para se tornar um recurso estratégico na automação de descrições de produtos, atendimento ao cliente, análise de dados e SEO.
Mais do que a variedade de ferramentas disponíveis, o valor real da IA está na sua aplicação para otimizar processos e personalizar a experiência do consumidor, como já demonstram iniciativas da Amazon e outras plataformas.
Paralelamente, a omnicanalidade se consolidará como um pilar fundamental do setor, integrando lojas físicas e digitais para oferecer uma jornada de compra fluida e personalizada. Lojas físicas evoluirão para hubs de experiência, permitindo que os clientes experimentem produtos, retirem pedidos e tenham um atendimento mais próximo.
O sucesso no e-commerce dependerá da capacidade dos lojistas de combinar IA e omnicanalidade para proporcionar conveniência e personalização em todos os pontos de contato com o consumidor.
"A omnicanalidade deixará de ser um conceito para se tornar uma prática essencial, integrando lojas físicas e digitais de maneira estratégica. Aquele lojista que entender como essas tendências podem trabalhar juntas para oferecer conveniência e personalização aos clientes terá uma vantagem significativa no mercado. O futuro do e-commerce não é apenas sobre vender online — é sobre oferecer uma experiência que se encaixa na vida do consumidor onde quer que ele esteja."
15 outras tendências para ficar de olho em 2025
Muito do que chamamos de tendência no e-commerce já é realidade para empresas de sucesso há tempo. Estratégias como personalização, omnichannel e inteligência artificial não são mais novidades — são práticas consolidadas que impulsionam resultados.
Então, se você quer sair na frente da concorrência, precisa adotar essas inovações quanto antes. As dicas a seguir vão te ajudar a se preparar e garantir que seu negócio acompanhe a evolução do mercado. Acompanhe:
6. Voice commerce
Uma forte e crescente tendência do e-commerce é o voice commerce, uma prática que tem sido impulsionada pelo Google, que ajustou seu algoritmo para entender melhor as buscas por voz.
Tudo o que agiliza o processo de comunicação e compra tende a ser muito forte entre os usuários. A crescente demanda por podcasts e o grande volume de mensagens de voz encaminhadas no WhatsApp, por exemplo, são prova disso. Assistentes de voz como Siri, Alexa, Assistente do Google, entre outros, tendem a ficar ainda mais presentes em nossas vidas.
A princípio, pode não ficar claro o impacto dessa tecnologia no processo de compras. No entanto, gigantes como a Natura e a Domino’s já desenvolveram tecnologias que tornam possível realizar todo o processo de compra por mecanismos de voz.
Não precisa ir tão longe para participar dessa tendência. Otimizar os títulos e descrições do seu e-commerce considerando a forma como uma pessoa perguntaria sobre aquele produto falando, em vez de escrevendo, já é um passo muito importante para aparecer nos resultados de busca por voz. Para isso, é importante seguir boas práticas de SEO para e-commerce.
💡 Saiba mais: O que é conversational commerce e como funciona?
7. Sustentabilidade e responsabilidade social
Os consumidores estão cada vez mais interessados em comprar de marcas que compartilham seus ideais. Um ótimo exemplo é o iFood, que passou a informar aos clientes quais restaurantes adotam práticas sustentáveis, estimulando o consumo consciente.
Seguindo essa mesma linha, temos ainda o marketing social, no qual empresas promovem e divulgam ações que causam um impacto positivo em âmbitos sociais ou ambientais. A ideia é engajar e estimular esse comportamento.
💡 Saiba mais: O que é cool hunting e como prever tendências?
No painel “Inovação que gera receita” apresentado pela Nuvemshop no Fórum E-commerce Brasil, Simone Lapa, coordenadora de e-commerce da Widi Care, define sustentabilidade como um conceito amplo, que integra ações ambientais, sociais e comunitárias.
Ela explica que a sustentabilidade para a Widi Care vai além de o produto ser vegano e da preservação ambiental:
"Não é só a questão do ser vegano, mas também a questão do meio ambiente, a questão de incentivo a pequenas comunidades isso também é importante. A questão da sustentabilidade também é como você otimiza um processo que no final vai gerar menos lixo, por exemplo."
💡 Saiba mais: O que é marketing social e como implementá-lo?
8. Crosschannel
Já falamos sobre a importância do omnichannel, mas é essencial lembrar que o crosschannel e o figital são inovações que vieram para ficar. A integração entre canais, seja permitindo que o cliente compre online e retire na loja ou criando experiências que conectam o físico ao digital, tornou-se indispensável para quem quer se destacar no e-commerce.
Para garantir sucesso nas vendas online, é fundamental pensar nessas estratégias e oferecer uma jornada de compra cada vez mais fluida e envolvente. Confira alguns dos principais requisitos para o sucesso da operação crosschannel:
Atendimento centralizado
Se um cliente entra em contato primeiro via e-mail, depois pelo chat online, ele não precisa explicar seu problema inteiro novamente, uma vez que o histórico da conversa fica registrado na mesma plataforma.
Gestão logística mais eficiente
Trocas, devoluções e controle de estoque precisam estar fortemente integrados. Por exemplo, se a última unidade de um produto foi comprada pelo Instagram Shopping, essa informação deve ser imediatamente atualizada nos demais canais para não ocorrer a venda de um produto que não está disponível.
Compliance fiscal
A falta de conhecimento das práticas e regras fiscais podem acabar gerando o pagamento de impostos duplicados e, até mesmo, algumas práticas proibidas. Por exemplo, você sabia que um produto, em hipótese alguma, pode sair do centro de distribuição antes da emissão da nota fiscal? Por isso, tenha um contador de confiança especializado em compliance para te auxiliar com isso.
Definição de preços
Se você vende por meio de várias plataformas e algumas delas cobram taxas, a precificação de produtos deve ser feita de acordo com cada canal de vendas. Ou, então, você pode compensar as taxas no valor dos produtos igualmente entre as plataformas. Adote a estratégia que quiser, mas não deixe de considerar as tarifas para não sair no prejuízo.
Com dúvidas sobre como precificar os produtos? Aproveite para baixar nossa planilha de precificação grátis!
9. Recommerce
O recommerce é a prática de colocar um produto de volta no mercado, após já ser usado por um tempo e/ou reformado. Usar um item e jogar fora quando você não quer mais utilizá-lo ficou no passado, por diversas razões.
O marketplace Enjoei, que nasceu com o propósito de sustentabilidade, prova isso. Outro ponto que afirma essa tendência é a quantidade crescente de brechós nas cidades e, principalmente, no Instagram.
Mas por que o recommerce é uma tendência tão forte no e-commerce para 2025? Veja alguns pontos:
Sustentabilidade
Se você usa um produto até o final definitivo de sua vida útil, você diminui os impactos ambientais causados pelo descarte daquele tipo de material.
💡 Saiba mais: O que são empresas sustentáveis, exemplos e como aderir
Economia brasileira
A inflação crescente e os salários que não acompanham essa realidade fazem com que as pessoas procurem mais produtos de segunda mão, por causa do preço mais competitivo.
Slow fashion
Dentro do mundo da moda, o slow fashion se tornou uma grande tendência. Esse conceito busca entender a fundo a origem dos produtos e aproveitá-los ao máximo antes do descarte, fazendo reformas para aumentar a vida útil, por exemplo. Como o recommerce conversa com a slow fashion, ambos são uma tendência.
10. Social Commerce
Nos dias atuais, é impossível negar o papel central das redes sociais na vida da maioria das pessoas. Passamos horas conectados, o que faz com que o mundo das comunidades virtuais seja o lugar que usamos para pesquisar informações variadas, para interagir com amigos e também para buscar por produtos e serviços.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Opinion Box, 66% dos consumidores afirmam que pesquisam produtos em redes sociais e 69% dos entrevistados já compraram um produto clicando em anúncios que apareceram nas redes sociais.
O protagonismo das redes sociais nas nossas vidas deu origem à estratégia de social commerce. Nela, o objetivo é integrar o e-commerce às principais redes sociais, como Instagram e TikTok. Além disso, os consumidores são incentivados a interagir com as marcas por meio de comentários, avaliações e compartilhamento de produtos.
11. Inteligência Artificial (IA)
A Inteligência Artificial pode ser uma grande aliada para o e-commerce. Com ela, é possível melhorar o desempenho de diversas áreas do seu negócio: desde o uso de chatbots, por exemplo, até a análise do comportamento do consumidor.
Nesse sentido, a IA pode ser vista como uma ferramenta que auxilia no dia a dia do empreendedor. Você pode começar, por exemplo, a usar a IA como aliada no desenvolvimento da sua estratégia de marketing.
A partir de comandos bem elaborados é possível que ferramentas, como o ChatGPT, consigam ajudar na criação de campanhas com gatilhos mentais personalizados para as necessidades da sua empresa.
Além disso, com a Inteligência Artificial, fica mais fácil monitorar o comportamento dos consumidores, assim é possível configurar ferramentas de automação para recuperar carrinhos abandonados a partir de um comportamento específico do cliente, por exemplo.
Também é possível usar a tecnologia para personalizar a experiência de compra por meio da análise do seu comportamento, assim os produtos são recomendados com base em suas necessidades reais, o que aumenta as chances de vendas.
Por fim, a IA é uma grande aliada para acelerar pequenas tarefas do dia a dia. Lojistas Nuvemshop, por exemplo, contam com uma funcionalidade na plataforma para a criação de descrições de produtos otimizadas para SEO a partir de comandos simples.
12. Big Data
Em conjunto com a Inteligência Artificial, a tendência do Big Data é importante para auxiliar no processo de personalização da experiência de compra nas lojas virtuais.
Sabemos que o motivo pelo qual as pessoas passam cada vez mais tempo nas redes sociais é bem simples: o algoritmo sabe do que gostamos e, com isso, consegue prender nossa atenção. Até porque os resultados de pesquisa são personalizados para cada usuário, de acordo com suas preferências.
Marcas que passarem a oferecer atendimento personalizado vão se destacar no mercado e serão lembradas pelos usuários. Mas, cuidado! Não precisa comprar dados e ferir a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) para isso, hein?
Rastrear o comportamento de um usuário no seu site e proporcionar interações baseadas nisso já pode ser um diferencial. E, se seu site possuir uma política de privacidade e um aviso de cookies, você está dentro das regras.
13. Preços dinâmicos
Os preços dinâmicos são uma excelente estratégia de precificação para otimizar a saúde financeira de um negócio, enquanto ainda se pensa no benefício para o consumidor.
Um ótimo exemplo de aplicação de preços dinâmicos são os aplicativos de transporte como Uber e 99. Quando a demanda está mais alta e existem poucos motoristas disponíveis, os preços aumentam. Preços mais atrativos para motoristas podem fazer com que mais deles apareçam para operar naquele momento, conseguindo atender toda a demanda disponível.
Além disso, plataformas que fazem o rastreio desses preços, os comparadores de preços, também ganharam muito espaço no mercado. Afinal, os consumidores querem entender qual tipo de negócio eles estariam fazendo se comprarem determinado produto nesse momento, ou se preferem esperar.
14. Checkout sem login
O checkout sem login é uma forma de otimizar a experiência de compra dos seus clientes. Dessa forma, os consumidores podem salvar os dados para realizar compras futuras com maior rapidez.
É possível oferecer essa experiência para os seus clientes em uma solução exclusiva de checkout acelerado para lojas da Nuvemshop. Com ela, os dados de compra do cliente ficam salvos e podem ser acessados por meio de um código de verificação, o que torna o sistema eficaz e seguro.
15. Prazos de entrega cada vez menores
O imediatismo é uma característica que vem crescendo no mercado e na vida das pessoas nos últimos anos. Mensagens instantâneas e redes sociais com vídeos rápidos refletem a busca por aquilo que nos dê resultados cada vez mais instantâneos.
Com isso, os consumidores buscam lojas e aplicativos com prazos de entrega menores, inclusive, pagando mais caro por isso. Não precisamos ir muito longe para encontrar um exemplo. O principal ponto pelo qual a Amazon se destaca tanto no Brasil e no mundo é este: uma logística de agilidade invejável e impressionante.
O mercado, buscando aprimorar ainda mais esse tempo de entrega, agora está investindo em entregas por drones. Inclusive, já está em fase experimental no Brasil a SpeedBird, um serviço de entregas feito — parcialmente — por drones.
💡Saiba mais: O que é entrega expressa e quais as vantagens de oferecer no e-commerce?
16. Atendimento automatizado
O atendimento automatizado é aquele realizado sem a necessidade de uma pessoa do outro lado. Ele é uma forte tendência de e-commerce para 2025, pois acelera o tempo de resposta. Assim, a solução será automatizar para garantir a boa experiência do cliente.
Os chatbots, por exemplo, são excelentes opções para automatização do atendimento ao cliente. Você pode configurar inúmeros caminhos e respostas que um visitante pode interagir e pedir para o bot, desafogando bastante seu time de atendimento.
17. Realidade aumentada
A realidade aumentada ainda é uma tendência do e-commerce que está em ascensão. A estratégia consiste em usar a tecnologia para oferecer uma experiência de compra mais dinâmica.
Por exemplo, vamos supor que uma loja online de óculos colheu feedbacks de consumidores interessados nos produtos, mas que não compraram. Eles afirmaram que desistiram por não ser possível experimentar os itens.
Com base nisso, criaram uma forma de a pessoa experimentar o óculos virtualmente, podendo visualizar como o acessório ficará em seu rosto. O resultado disso? As vendas dispararam!
Outros modelos de negócio, como o mercado de móveis, estão começando a usar essa tecnologia para ajudar os consumidores no momento de visualizar os móveis em seus cômodos. Assim, é só apontar a câmera do celular para um canto de casa e ver como o item ficaria ali.
Veja como a Ikea implementou a tecnologia:
💡 Saiba mais: O que é gamification e como usar esse conceito nas empresas?
18. Afiliados
Os afiliados (parceiros da empresa), são responsáveis por promover os produtos ou serviços de uma marca em troca de comissões por vendas realizadas.
Essa tendência está em alta para 2025, já que auxilia as lojas virtuais a aumentarem o alcance da marca e conquistar novos públicos sem grandes investimentos.
Na palestra “Marketing de influência na prática”, Uana Amorim, fundadora da Saint Germain, fala sobre o funcionamento do marketing de afiliados:
"Os afiliados já compraram do nosso produto, então eles já gostam da nossa marca. Eu vejo que uma tendência de mercado é as marcas criarem essas comunidades para que os clientes se tornem afiliados da sua marca."
Além disso, explica sobre como a estratégia de afiliados gerou resultados para sua marca, a Saint Germain:
"Na Saint Germain, a gente, em cinco meses trabalhando com essa estratégia de afiliados, conseguiu mais de 4 mil afiliados e clientes inscritos divulgando a nossa marca."
19. Pix parcelado
Enquanto o pagamento não é aprovado, seu pedido não é enviado. E quem compra pela internet sabe disso. Seguindo a linha do imediatismo, uma forte tendência no varejo são os meios de pagamento instantâneos. Ninguém mais quer fazer uma compra por boleto e aguardar três dias úteis para que ela seja aprovada.
Nesse sentido, um meio de pagamento que já cresceu muito e vai continuar crescendo ainda mais é o Pix. O serviço conclui as transferências em poucos segundos e funciona sete dias por semana, 24 horas por dia. Quer mais instantâneo do que isso?
Além disso, o Pix parcelado promete ser uma tendência do e-commerce para 2025, já que facilita ainda mais a vida do consumidor. Na Nuvemshop, é possível oferecer Pix parcelado com o iPag e Pagaleve.
20. Cashback
Outra tendência que promete se destacar é o cashback, que nada mais é do que um sistema que devolve uma parcela do valor gasto em compras ao consumidor. Essa devolução é feita em forma de créditos ou depósito em conta bancária.
Na Nuvemshop, você pode oferecer o cashback em sua loja virtual por meio do Loyalty – Cashback, por exemplo. Essa estratégia já é utilizada por grande parte das empresas do e-commerce.
💡 Saiba mais: Como promover a fidelização de clientes com cashback?
Gostou das tendências do e-commerce para 2025?
As tendências de e-commerce para 2025 são muitas e as formas de se encaixar nelas também. Tudo vai depender da sua criatividade, do orçamento que você tem disponível para investir nisso e das prioridades do seu negócio.
Quer se aprimorar no e-commerce? O Ecommerce na Prática é a maior escola de e-commerce do Brasil, com mais de 450 videoaulas ministradas por especialistas, conteúdos em PDF, materiais exclusivos e novos cursos atualizados todo mês.
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